Universalização da energia elétrica através da tecnologia ... - IEE/USP

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Tabela 5.16 - Correntes críticas de disrupção para descarga incidente na torre de 33 m da LT AQJR
Resistência de terra (Ω)
Corrente crítica (kA) – sem
ionização do solo
Corrente crítica (kA) – com
ionização do solo
10 18,2 22,1
19 12,6 12,7
30 8,8 9,1
36 7,2 7,6
61 4,3 4,7
Diferentemente do que foi verificado nas simulações da linha PRE associada à LT
SMAQ, os resultados das Tabelas 5.15 e 5.16 mostram claramente a influência da ionização
do solo sobre os valores das correntes críticas. Nas simulações de descargas atmosféricas nos
condutores da linha PRE, o valor da corrente crítica para as torres com 33 m de altura é de
910 A para qualquer valor de resistência de terra, independentemente de se considerar a
ionização do solo. Quando a torre considerada é a de 30 m de altura, a amplitude da corrente
crítica é de 920 A.
Os resultados apresentados tanto nesta Subseção quanto na anterior, indicam que o
Sistema PRE é muito sensível às descargas atmosféricas, ou seja, a partir de 0,90 kA de
corrente de crítica ocorre disrupção na cadeia de isoladores do PRE, situação verificada na
LT SMAQ quando as simulações são feitas sem levar em conta a presença do cabo OPGW.
5.5.6 Efeito das Descargas Diretas no PRE Rondônia
Nesta Subseção é feita a estimativa do número de interrupções nas linhas PRE Itapuã e
Jaru em consequência de descargas atmosféricas diretas sobre as linhas de transmissão
em 230 kV, denominadas de LT SMAQ e LT AQJR. As bases teóricas dos procedimentos
aqui adotados foram apresentadas nas Subseções anteriores. Desse modo, como ponto de
partida, é considerada a relação N L = N g . A e , conforme Equação (5.44). De acordo com a
discussão apresentada na Subseção 5.5.1 adota-se neste trabalho N g = 10 descargas/km 2 /ano.
No caso da área de exposição equivalente da LT 230 kV, é utilizada a relação: A e = [(b + 28
H 0,6 ).L] / 1000, correspondente à Equação (5.43). Vale ressaltar que nesta equação está