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Universalização da energia elétrica através da tecnologia ... - IEE/USP

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com a fase cujo condutor é o solo. Devido à dificul<strong>da</strong>de de se conseguir uma compensação<br />

exata, ocorre o desequilíbrio <strong>da</strong>s tensões, <strong>da</strong>do pela relação V 2 /V 1 , ou V 0 /V 1 em porcentagem.<br />

Esse desequilíbrio se acentua com o aumento de carga do PRE. Tanto em Jaru como em<br />

Itapuã, medições de tensão foram realiza<strong>da</strong>s em locais previamente definidos, sendo<br />

encontrados valores máximos de desequilíbrio iguais a 1,28 % e 1,35 %, respectivamente.<br />

Este é um bom resultado, considerando que o limite máximo recomen<strong>da</strong>do em norma é igual<br />

a 2%.<br />

No que diz respeito à capaci<strong>da</strong>de de carregamento do PRE, em Jaru foi possível<br />

atender carga até 4.300 kVA, com fator de potência igual a 0,94. Quanto ao PRE Itapuã, tem<br />

sido registra<strong>da</strong> deman<strong>da</strong> máxima até 4.500 kVA, com fator de potência igual a 0,82. Nas<br />

análises feitas sobre a que<strong>da</strong> de tensão para diferentes módulos de carga e respectivos fatores<br />

de potência, foi verificado que a capaci<strong>da</strong>de de carregamento do PRE é ligeiramente superior<br />

à de um sistema convencional equivalente representado pela LT 34,5 kV sem compensação.<br />

Com efeito, isso se deve à contribuição <strong>da</strong> tensão induzi<strong>da</strong> pela LT 230 kV sobre os<br />

condutores do PRE.<br />

O uso dos cabos para-raios para adicionalmente transportar <strong>energia</strong> <strong>elétrica</strong> coloca a<br />

continui<strong>da</strong>de no fornecimento como uma <strong>da</strong>s questões de maior relevância na análise de<br />

viabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Tecnologia PRE. Neste sentido, tomando-se como referência o PRE Itapuã, é<br />

surpreendente constatar que mais de 60 % <strong>da</strong>s interrupções são de origem externa, ou seja,<br />

não dizem respeito ao desempenho do Sistema PRE, avaliado a partir <strong>da</strong>s interrupções de<br />

origem interna. Portanto, analisando-se apenas as interrupções de origem interna, mais de<br />

70 % <strong>da</strong>s interrupções verifica<strong>da</strong>s no Sistema PRE de Rondônia foram provoca<strong>da</strong>s por<br />

descargas atmosféricas. Este resultado mostra claramente que o comportamento <strong>da</strong><br />

Tecnologia PRE é basicamente determinado pelas ocorrências de descargas atmosféricas.<br />

Outra parcela considerável <strong>da</strong>s interrupções de origem interna, quase 16 %, foi classifica<strong>da</strong><br />

como sendo de origem desconheci<strong>da</strong>. Estimou-se que um terço desse total também está<br />

relacionado às descargas atmosféricas.<br />

Visto que as descargas atmosféricas são as principais causadoras de interrupções,<br />

extensiva análise foi desenvolvi<strong>da</strong> visando descobrir como elas atuam sobre o Sistema PRE.<br />

Para alcançar este objetivo, foram realiza<strong>da</strong>s medições de resistência de terra nos contrapesos<br />

<strong>da</strong>s torres, medições de resistivi<strong>da</strong>de do solo e ensaios na cadeia de isoladores do PRE.

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