Universalização da energia elétrica através da tecnologia ... - IEE/USP

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273 Baseados nos mesmos procedimentos adotados na Subseção anterior, a seguir são apresentados os demais índices de desempenho operacional do Sistema PRE Jaru, quais sejam: • Tempo médio de restabelecimento o TMR (PRE Jaru) = (143,65 horas / 318 interrupções) = 0,45 hora/interrupção/ano; • Taxa de Falhas Considerando-se a extensão da linha PRE Jaru sobre as torres da LT 230 kV, com extensão de 84 km, mais as linhas de derivação com extensão de 2 km, a taxa de falhas associada ao total de 86 km é a seguinte: o TF = (65,23 / 86) = 0,76 falha/km/ano, ou o TF (100 km) = 76,00 falhas/100km/ano. No que diz respeito às saídas de operação da linha PRE Jaru por descargas atmosféricas, classificadas como de origem interna (código 4.1) e com NIDA totalizadas em 246 interrupções, a taxa de falhas é a seguinte: o TF (NIDA) = [(246 falhas / 4,875 anos) / 86 km] = 0,59 falha/km/ano, ou, o TF (NIDA/100km) = 59,00 falhas/100km/ano. • Confiabilidade por Consumidor - Cpc A forma de quantificar o tempo de disponibilidade no fornecimento de energia ao consumidor é através do índice confiabilidade por consumidor, cujo resultado durante os 4,875 anos de operação do PRE Jaru é igual a: Cpc 143,65 horas = 1- 42.736,37 horas (PRE Jaru) = 0,9966
274 5.6.3 Análise dos Índices Operacionais do Sistema PRE de Rondônia A Tecnologia PRE no esquema trifásico, que compõe o Sistema PRE de Rondônia, tem particularidades com relação direta no seu desempenho, como é o caso das interrupções provocadas por descargas atmosféricas diretas ou nas proximidades da LT 230 kV através de disrupções no centelhador da cadeia de isoladores da linha PRE. Também é uma particularidade inerente ao projeto do referido sistema a operação da chave de aterramento rápido, cuja finalidade é aterrar a linha PRE toda vez que ocorre uma interrupção. A manobra dessa chave produz um alongamento no tempo de restabelecimento, em função da necessidade de abri-la antes de autorizar a reenergização do sistema. Há ainda situações particulares associadas a cada instalação, como a distância da subestação até a sala de operação, bem como a forma como é feita a alimentação da subestação supridora (fonte). Esses são os parâmetros que independem de outras variáveis, como por exemplo, a decisão gerencial de dotar determinada instalação de operadores, com a finalidade exclusiva de operar o Sistema PRE. Com efeito, os índices de desempenho operacional agrupados na Tabela 5.37 reproduzem toda a realidade operacional das instalações que compõem o Sistema PRE de Rondônia, cabendo, portanto, uma análise mais detalhada. Tabela 5.37 - Índices de desempenho operacional do Sistema PRE de Rondônia ÍNDICES OPERACIONAIS PRE ITAPUÃ PRE JARU DEC 43,14 horas/ano 29,47 horas/ano FEC 64,10 interrupções/ano 65,23 interrupções/ano TMR 0,67 hora interrupção/ano 0,45 hora interrupção/ano TF 0,88 falha/km/ano 0,76 falha/km/ano TF (100 km) 88,00 falhas/100km/ano 76,00 falhas/100km/ano TF (NIDA) 0,59 falha/km/ano 0,59 falha/km/ano TF (NIDA/100 km) 59,00 falhas/100km/ano 59,00 falhas/100km/ano Cpc 0,9951 0,9966 O desempenho operacional do sistema é determinado, sobretudo, pelo evento interrupção. Assim, os índices operacionais que se relacionam mais diretamente com esse evento são o FEC e TF. O mesmo não corre em relação aos índices DEC, TMR e Cpc, visto que estes dependem da variável tempo de restabelecimento (TR), cuja composição, além das
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