Universalização da energia elétrica através da tecnologia ... - IEE/USP

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sala de operação da UHE Samuel, para informar que a o sistema está liberado para
reenergização. O retorno à operação é feito através do fechamento do disjuntor
SMDJ2-03.
A soma do tempo de restabelecimento de cada interrupção, dividido pela respectiva
quantidade de ocorrências, ou número de interrupções verificadas no período sob análise,
resulta no tempo médio de restabelecimento (TMR), conforme expressão:
onde:
NI
TR ( i)
i=
1
TMR =
NI
(5.52),
TMR = tempo médio de restabelecimento;
TR (i) = tempo de restabelecimento associada à interrupção ( i );
NI = número total de interrupções considerado.
Cumpre salientar, que no caso particular do PRE de Rondônia, em que cada
interrupção atinge todo o conjunto de consumidores atendido, o numerador e denominador da
Equação (5.52) são equivalentes ao DEC e FEC, respectivamente. Desse modo, utilizando-se
na referida Equação os valores totais (indicados por totais gerais) das Tabelas 4.3 e 4.8,
obtêm-se os seguintes valores de TMR:
• TMR (geral - PRE Jaru) = (370,54/602) = 0,62 horas, ou 37 minutos;
• TMR (geral - PRE Itapuã) = (1.208,51/1.719) = 0,70 horas, ou 42 minutos.
Portanto, os tempos médios de restabelecimento acima indicados correspondem aos
intervalos médios de tempo em que o PRE fica fora de operação após cada interrupção, seja
de origem externa ou origem interna, programada ou não-programada. Durante esse período,
pode ocorrer uma grande quantidade de descargas atmosféricas, variando durante os meses
com menor ou maior atividade de raios na região. Nesse sentido, a partir de dados coletados
pela rede BLDN, instalada em Rondônia, Faria (2002) verificou que no período de outubro/99
a março/2000 houve uma grande incidência de descargas atmosféricas na Região, sendo
registradas aproximadamente 1.753.000 ocorrências, com uma média mensal de 292.200
descargas atmosféricas nuvem-solo. Para evitar contaminação entre descargas atmosféricas