Universalização da energia elétrica através da tecnologia ... - IEE/USP

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Com relação à resistividade do solo, cujos valores, também estratificados em faixas,
estão apresentados na Fig. 3.9, adotou-se nas simulações um valor próximo da média, igual a
5.700 Ω.m. Vale ressaltar que nas simulações não foi considerado o efeito corona ao redor do
condutor do PRE atingido por uma descarga atmosférica. Com efeito, isso conduz a uma
análise conservativa visto que o efeito corona provoca atenuação e distorção das sobretensões
à medida que estas se propagam ao longo da linha. Por fim, as simulações foram realizadas
considerando as seguintes situações:
I – descargas diretas na torre
I.1 – sem cabo OPGW
I.2 – com cabo OPGW
I.1.1 – com ionização do solo
I.1.2 – sem ionização do solo
I.2.1 – com ionização do solo
I.2.2 – sem ionização do solo
II – descargas diretas em
cada um dos cabos PRE
II.1 – com cabo OPGW
II.1.1 – sem ionização:
PRE 1
PRE 2
II.1.2 – com ionização:
PRE 1
PRE 2
II.2 – sem cabo OPGW
Os valores de correntes críticas resultantes das simulações levando-se em consideração
o valor médio de resistência de terra de cada faixa estão agrupadas na Tabela 5.13. Verificase
que a influência da ionização do solo é praticamente nula. Como era de se esperar, a
presença do cabo OPGW está associada a correntes críticas mais elevadas, indicando que sua
presença pode reduzir a possibilidade de disrupção na cadeia de isoladores e,
consequentemente, a possibilidade de ocorrência de interrupção no PRE devido a descargas
atmosféricas. De maneira oposta, altos valores de resistência de terra dos contrapesos das