Universalização da energia elétrica através da tecnologia ... - IEE/USP

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P(I) = é a probabilidade acumulada da corrente I ser excedida pelo pico de corrente de
qualquer descarga atmosférica;
I = corrente considerada na análise, dada em kA;
31 = Valor mediano de corrente em kA, cuja probabilidade de ser excedido é de 50%.
Além do CIGRÉ (1991), a Equação (5.8) foi recepcionada pelo “Working Group on
Lightning Performance of Transmission Line” (IEEE, 1985), sendo também considerada no
âmbito das normas Std 1243 (IEEE, 1997) e Std 1410 (IEEE, 2004).
Como mostrado anteriormente, a Equação (5.8) tem como referência dados resultantes
de observações feitas em várias partes do mundo, exceto a América do Sul e, particularmente,
o Brasil. Assim, baseado nos dados obtidos pela Companhia Energética de Minas Gerais
(CEMIG) resultantes de medições das ondas de corrente de descarga registradas na Estação
do Morro do Cachimbo (SCHROEDER, 2001), Silva et al. (2003) propôs a seguinte
Equação::
1
P(I) = (5.9)
4,7
I
1+
45
Na Equação (5.9), o valor da corrente de pico igual a 45 kA, tem 50% de
probabilidade de ser excedido. Vale ressaltar, que os métodos apresentados, que resultaram
nas duas equações anteriores, estão baseados no pressuposto de que a primeira corrente de
retorno, Irs, tem a maior probabilidade de ser a mais severa.
Por fim, nesta tese a Equação (5.9) é empregada para cálculo do número de
interrupções do Sistema PRE de Rondônia provocadas por descargas diretas ou indiretas. A
motivação para essa escolha reside no fato de que ela é resultante de pesquisas no Estado de
Minas Gerais, cujas características das descargas atmosféricas, conforme Faria (2002), são
semelhantes às de Rondônia.
As características das formas de onda de corrente apresentadas por Berger, Anderson
e Kröninger, (1975), a partir de medições feitas no Monte San Salvatore, na Suíça, foram
posteriormente revisadas por Anderson e Eriksson (1980), resultando na caracterização de