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Universalização da energia elétrica através da tecnologia ... - IEE/USP

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transmissão em corrente alterna<strong>da</strong> e /ou corrente contínua. Assim, é comum haver pequenas<br />

ci<strong>da</strong>des, vilarejos, comuni<strong>da</strong>des rurais, fazen<strong>da</strong>s e outros, localiza<strong>da</strong>s próximas às rotas <strong>da</strong>s<br />

grandes LT’s sem, no entanto, serem abasteci<strong>da</strong>s pela <strong>energia</strong> <strong>elétrica</strong> por elas transporta<strong>da</strong>s.<br />

Esse é um problema social, cuja solução <strong>através</strong> de alternativas convencionais, pode tornar o<br />

empreendimento inviável economicamente. Desse modo, quais as alternativas não<br />

convencionais que vem sendo propostas ou emprega<strong>da</strong>s para atendimento às pequenas cargas<br />

utilizando-se a infra-estrutura <strong>da</strong>s LT’s?<br />

No que diz respeito ao atendimento a pequenas cargas ao longo de linhas de<br />

transmissão em corrente contínua (LTCC), algumas alternativas tem sido estu<strong>da</strong><strong>da</strong>s por<br />

Lima et al. (1991) e Souza (1991). De acordo com Souza, há duas possibili<strong>da</strong>des de suprir<br />

carga CA a partir de uma LTCC. Essas possibili<strong>da</strong>des são derivação 1 tipo paralela e derivação<br />

tipo série, sendo que a inserção <strong>da</strong> derivação tipo paralela torna possível suprir cargas CA<br />

total e de forma independente <strong>da</strong> potência transmiti<strong>da</strong> na LTCC. Entretanto, essa alternativa<br />

tem como desvantagem a necessi<strong>da</strong>de de se projetar os equipamentos para a mesma tensão<br />

nominal <strong>da</strong> LTCC e a provável necessi<strong>da</strong>de de utilização de disjuntores CC para garantir a<br />

confiabili<strong>da</strong>de do sistema, elevando substancialmente o custo de instalação. Desse modo, a<br />

alternativa que se vislumbra como mais viável é a derivação tipo série, que pode apresentar as<br />

seguintes vantagens:<br />

“a que<strong>da</strong> de tensão que determina o isolamento dos equipamentos, função <strong>da</strong> pequena potência<br />

deriva<strong>da</strong>, é muito menor que a tensão nominal de transmissão;<br />

o isolamento pólo-terra é uma estrutura muito simples, sendo consequentemente de mínimo<br />

custo e máxima confiabili<strong>da</strong>de;<br />

as falhas usuais de um conversor (falha de comutação, ‘backfire’, curto-circuito interno,<br />

etc) são do tipo fechamento, isto é, resultando em um curto-circuito do próprio<br />

conversor. Com isto a operação normal do sistema de transmissão não é afeta<strong>da</strong>. Deve ser<br />

notado que um projeto apropriado <strong>da</strong>s válvulas irá evitar virtualmente as falhas do tipo<br />

‘abertura’’. (SOUZA, 1991, p.2).<br />

Como desvantagem <strong>da</strong> derivação tipo série, Souza avalia que a extração <strong>da</strong> potência<br />

plena <strong>da</strong> carga pode ficar comprometi<strong>da</strong> se a corrente <strong>da</strong> LTCC atingir um nível inferior ao<br />

mínimo estabelecido para o cálculo <strong>da</strong> tensão nominal <strong>da</strong> derivação. O autor recomen<strong>da</strong> que<br />

as pequenas derivações devem ser projeta<strong>da</strong>s levando-se em conta a possibili<strong>da</strong>de de<br />

extração de 1 a 5 % <strong>da</strong> potência nominal <strong>da</strong> LTCC para ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s derivações série<br />

1 A palavra “tap” utiliza<strong>da</strong> por Souza (1991) é substituí<strong>da</strong> nesta tese por derivação.

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