Universalização da energia elétrica através da tecnologia ... - IEE/USP

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No caso específico da operação do Sistema PRE, durante a interrupção são
desenvolvidas atividades permanentes de comunicação da operação local com os centros de
operação. Além disso, são feitos o deslocamento até a instalação PRE para rearme (“reset”)
dos relés atuados, comunicação com a localidade para verificar a causa da ocorrência,
abertura da(s) chave(s) de aterramento rápido, e, finalmente, reenergização do PRE. Uma
abordagem mais detalhada sobre o tempo de restabelecimento é feita no Capítulo 5.
Etapa 6 – Proteção Atuada
Toda interrupção não voluntária deve estar associada à atuação de algum dispositivo
de proteção, cuja função de dar início ao processo de isolação da falha, ou desenergização do
sistema, está a cargo dos equipamentos que compõem o conjunto de proteção do Sistema
PRE. Como os dispositivos de proteção e manobra estão associados a determinados tipos de
falhas, a anotação de qual proteção atuada em cada ocorrência é crucial para a análise e
descrição da causa da interrupção, que por sua vez, depende do conhecimento a respeito dos
objetivos a serem desempenhados por cada dispositivo de proteção. Desse modo, tomando-se
como referência D’Ajuz et al. (1995), ELETRONORTE (1995), Montalvão et al. (1995) e
Rose (1997), é apresentado em seguida o diagrama unifilar adotado para as subestações
supridoras do PRE, bem como a descrição detalhada sobre as funções de cada dispositivo de
proteção e manobra representado na Figura 4.2.
Figura 4.2 Diagrama unifilar básico de proteção das subestações supridoras