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Universalização da energia elétrica através da tecnologia ... - IEE/USP

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5<br />

(CERON). O projeto foi desenvolvido para atendimento a seis locali<strong>da</strong>des próximas a<br />

LT 230 kV entre a Usina Hidr<strong>elétrica</strong> de Samuel (UHE Samuel) e a Subestação de Ji-Paraná,<br />

abrangendo uma população de 85.000 habitantes. Por razões financeiras o projeto foi<br />

concluído somente em duas locali<strong>da</strong>des, quais sejam: Jaru, que esteve em operação no período<br />

de 30/12/95 a 14/11/2000 e Itapuã do Oeste (antigo Jamari), em operação desde 22/09/1997<br />

(RAMOS, et al., 2006).<br />

Cumpre salientar que a Tecnologia PRE implanta<strong>da</strong> em Rondônia é no esquema<br />

trifásico. Além <strong>da</strong> isolação e energização dos cabos para-raios, essa <strong>tecnologia</strong> compreende<br />

uma subestação supridora, a instalação de reator, resistor e capacitores para equalização <strong>da</strong><br />

impedância <strong>da</strong>s fases, malhas de aterramento para conexão <strong>da</strong> terceira fase e uma subestação<br />

distribuidora. Por essa razão, a Tecnologia PRE implanta<strong>da</strong> em Rondônia é designa<strong>da</strong> neste<br />

trabalho como Sistema PRE de Rondônia, ou simplesmente, PRE Rondônia. Nos casos<br />

específicos <strong>da</strong>s instalações destina<strong>da</strong>s ao atendimento às locali<strong>da</strong>des de Jaru e Itapuã do<br />

Oeste, é feita a menção de Sistema PRE Jaru, Sistema PRE Itapuã, ou simplesmente PRE<br />

Jaru e PRE Itapuã.<br />

Embora tenha havido rigoroso estudo técnico visando garantir o funcionamento do<br />

Sistema PRE de Rondônia dentro dos parâmetros técnicos e de segurança, sua implantação<br />

não se deu a partir de prévia análise técnica e econômica que levasse em conta os detalhes<br />

pertinentes ao seu desempenho técnico e operacional, obtidos a partir de anos de observação<br />

na região onde seria instalado. Isto por razões óbvias, pois a experiência é pioneira no Brasil,<br />

não havendo, portanto, base de <strong>da</strong>dos verificados na prática e de conformi<strong>da</strong>de com a região,<br />

visto que o desempenho dos sistemas elétricos depende <strong>da</strong>s variáveis impostas pelo ambiente<br />

natural a que estão submetidos. Assim, havia uma lacuna, uma questão que devia ser<br />

resolvi<strong>da</strong>, pois, seria a Tecnologia PRE viável sob o ponto de vista técnico e econômico em<br />

relação a outras alternativas convencionais equivalentes? A resposta a essa questão foi<br />

desenvolvi<strong>da</strong> no âmbito <strong>da</strong> Dissertação de Mestrado (RAMOS, 2000), tomando-se como<br />

referência os <strong>da</strong>dos operacionais do PRE Jaru durante três anos, ou seja, de 1996 a 1998.<br />

Apesar <strong>da</strong> comprovação de sua viabili<strong>da</strong>de técnica e econômica em relação a linhas<br />

de 34,5 kV e usinas a base de grupos geradores diesel (UTE), o desempenho do Sistema<br />

PRE de Rondônia, traduzido em índices operacionais como: duração equivalente de<br />

interrupção por consumidor (DEC), frequência equivalente de interrupção por consumidor

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