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manual do formando

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133 capítulo 03<br />

equipamento<br />

Esquema nº21 - Mesa de luz com filosofia<br />

single-scene<br />

Em Teatro, por se utilizar percentagens muito<br />

reduzidas de intensidade é mais favorável utilizar<br />

curvas com arranques lentos, à semelhança da<br />

curva sinusoidal. Como já foi referi<strong>do</strong>, estas curvas<br />

de resposta podem ser atribuídas, criadas e<br />

editadas através de uma mesa de luz.<br />

Mesas de luz<br />

Existem <strong>do</strong>is grupos distintos de mesas de luz,<br />

no que diz respeito ao seu mo<strong>do</strong> de operação: as<br />

mesas manuais e as mesas computorizadas. O<br />

que não é o mesmo que dizer mesas analógicas<br />

e digitais, porque estas designações têm que ver<br />

com o tipo de controlo remoto que é utiliza<strong>do</strong> para<br />

enviar informação (uma mesa <strong>manual</strong> poderá ter<br />

um controlo digital). Podemos ainda encontrar<br />

um terceiro grupo - as mesas mistas, com uma<br />

componente <strong>manual</strong> e outra computorizada.<br />

Independentemente <strong>do</strong> tipo de mesa, todas elas<br />

servem para controlar outros aparelhos, que<br />

poderão ser regula<strong>do</strong>res de intensidade mas,<br />

também, muitos outros tipos de equipamentos<br />

utiliza<strong>do</strong>s em iluminação de cena. Hoje em<br />

dia, servem também para controlar sofware,<br />

nomeadamente Media Servers para manipular<br />

vídeo. Basicamente, haven<strong>do</strong> um interface<br />

apropria<strong>do</strong> poderá controlar tu<strong>do</strong> o que for<br />

susceptível de ser controla<strong>do</strong>, como as varas de<br />

um Teatro ou, por exemplo, pirotecnia mas, por<br />

motivos de segurança ainda não foram construí<strong>do</strong>s<br />

interfaces para este tipo de situações, porque os<br />

protocolos de comunicação (DMX512) utiliza<strong>do</strong>s<br />

nas mesas de luz não são completamente estáveis.<br />

Para compreender o funcionamento de uma<br />

mesa de luz é necessário conhecer a terminologia<br />

<strong>do</strong>s diferentes tipos de mesa (manuais e<br />

computorizadas). Os termos que irão ser defini<strong>do</strong>s<br />

podem variar de mesa para mesa, conforme a<br />

marca e modelo, no entanto, tentaremos fornecer a<br />

nomenclatura mais usada.<br />

Mesas manuais<br />

Nas mesas manuais, o controlo <strong>do</strong>s canais de<br />

mesa é feito <strong>manual</strong>mente através de cursores<br />

(faders) e botões. Estas mesas, de momento,<br />

são utilizadas apenas em eventos de pequenas<br />

dimensões mas, há bem pouco tempo atrás, antes<br />

<strong>do</strong> desenvolvimento <strong>do</strong>s microprocessa<strong>do</strong>res,<br />

grandes espectáculos utilizan<strong>do</strong> para cima de<br />

100 projectores eram controla<strong>do</strong>s com este tipo<br />

de mesa (ver Fig. nº 3. 48). Como apenas temos<br />

10 de<strong>do</strong>s, foram-se desenvolven<strong>do</strong> técnicas para<br />

facilitar a operação das mesas. As primeiras mesas<br />

de luz, que chamamos, convenientemente, de<br />

quadro de controlo, no ponto da evolução histórica<br />

<strong>do</strong> controlo da luz, só permitiam um controla<strong>do</strong>r<br />

para cada dimmer e um controla<strong>do</strong>r geral que<br />

controlava to<strong>do</strong>s os dimmers, proporcionalmente<br />

(Grand Master). Ainda era possível um<br />

terceiro controla<strong>do</strong>r, que regularia, também<br />

proporcionalmente, um grupo de canais (Group<br />

Master). Contu<strong>do</strong>, a organização de grupos teria<br />

de ser feita de raiz, não haven<strong>do</strong> a possibilidade de<br />

reagrupar rapidamente os diferentes dimmers. A<br />

esta filosofia é chamada de single scene, porque,<br />

haven<strong>do</strong> apenas um controla<strong>do</strong>r por canal, não é<br />

possível preparar um conjunto novo de níveis de<br />

intensidade para uma cena seguinte. Sen<strong>do</strong> assim,<br />

cada controla<strong>do</strong>r permanecerá no seu lugar até<br />

ser movi<strong>do</strong> para uma nova posição. Desta forma,<br />

é aplica<strong>do</strong> um <strong>do</strong>s princípios de prioridade na sua<br />

forma mais básica: o LTP (Last takes precedence),<br />

ou seja o último valor a ser da<strong>do</strong>, prevalece. O<br />

Esquema nº 21 exemplifica uma mesa de uma<br />

cena única.

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