manual do formando
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211 capítulo 05<br />
desenho de luz<br />
Seja como for o ilumina<strong>do</strong>r deve continuar em<br />
comunicação com o encena<strong>do</strong>r, de forma a prever<br />
se vai ser necessário adquirir mais equipamento,<br />
filtros ou qualquer tipo de material que não esteja<br />
disponível pelo teatro ou sala de espectáculo de<br />
forma concretizar determina<strong>do</strong> efeito (questões<br />
como o uso de projector de seguir ou outro tipo<br />
de movimentações de equipamento devem ser<br />
levantadas numa fase inicial de forma a assegurar<br />
os meios humanos para a sua concretização).<br />
Este tempo de ensaios deve ser aproveita<strong>do</strong> para<br />
aprofundar as pesquisas no senti<strong>do</strong> pretendi<strong>do</strong>,<br />
através da recolha de informação e imagens<br />
que de alguma forma sirvam de inspiração ao<br />
desenho de luz a desenvolver. Deve estar nesta<br />
fase decidi<strong>do</strong> o desenho <strong>do</strong> cenário e figurinos<br />
e que pode ser estuda<strong>do</strong> pelo ilumina<strong>do</strong>r de<br />
forma a prever quais os principais ângulos, cores,<br />
ambientes a explorar. Normalmente cerca de um<br />
mês antes da estreia <strong>do</strong> espectáculo os teatros<br />
acolhe<strong>do</strong>res <strong>do</strong> espectáculo pedem uma planta de<br />
luz de forma a perceberem o volume de trabalho<br />
que vão ter assim como material utiliza<strong>do</strong> e melhor<br />
planearem os trabalhos de montagem e ensaios<br />
até a estreia. No entanto muitas vezes ainda<br />
não esta finalizada a movimentação por parte<br />
<strong>do</strong> encena<strong>do</strong>r, tem portanto o ilumina<strong>do</strong>r que<br />
elaborar uma planta de luz ten<strong>do</strong> em conta que<br />
o espectáculo ainda esta em construção e que<br />
poderão surgir situações imprevistas mas que vão<br />
ter que ser iluminadas. O encena<strong>do</strong>r deve logo que<br />
seja possível fazer um ensaio corri<strong>do</strong> <strong>do</strong> princípio<br />
ao fim na presença <strong>do</strong> ilumina<strong>do</strong>r de forma a se<br />
poder perceber o desenho total de movimentação,<br />
ambiências e em muitos casos uso de música. O<br />
ilumina<strong>do</strong>r sempre que possível deve gravar este<br />
ensaio em vídeo de forma a pode-lo rever diversas<br />
vezes ao mesmo tempo que elabora/rectifica a<br />
planta de luz.<br />
Antes <strong>do</strong> início da montagem de luz o ilumina<strong>do</strong>r<br />
junto com os outros intervenientes <strong>do</strong> espectáculo<br />
deve ter uma reunião de produção com a direcção<br />
técnica <strong>do</strong> teatro de forma a acertar os horários<br />
de trabalho assim como a ordem <strong>do</strong>s trabalhos a<br />
executar. Esta reunião é fundamental para perceber<br />
claramente que tipo de problemas poderão surgir<br />
na montagem e a melhor forma de os solucionar.<br />
Questões como se deve montar primeiro a luz ou<br />
cenário, se o panejamento (bambolinas, pernas<br />
e cortinas) deve ser a primeira ou ultima coisa a<br />
montar, poderão ser antecipadas nesta reunião.<br />
Assim como perceber exactamente que tipo de<br />
trabalhos esta previsto em cada perío<strong>do</strong> <strong>do</strong> dia<br />
de forma a nunca existir trabalhos que pela sua<br />
natureza são incompatíveis (acabamentos de<br />
cenário com afinação de luz). O ilumina<strong>do</strong>r deve<br />
em seguimento desta reunião geral falar com o<br />
chefe <strong>do</strong> departamento de iluminação de forma a<br />
acertar to<strong>do</strong>s os pormenores da montagem de luz<br />
propriamente dita.