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manual do formando

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215 capítulo 05<br />

desenho de luz<br />

Diferentes<br />

espectáculos<br />

Este <strong>manual</strong> de iluminação tem um foco central<br />

em espectáculos de palco, nomeadamente teatro,<br />

no entanto um ilumina<strong>do</strong>r tem diversas áreas onde<br />

poderá desenvolver o seu trabalho. Iluminação<br />

para exteriores, interiores, desfiles de moda,<br />

exposições assim como espectáculos de palco<br />

como operas, dança contemporânea ou clássica<br />

são apenas alguns exemplos que o ilumina<strong>do</strong>r<br />

facilmente com os seus conhecimentos técnicos<br />

poderá executar. No entanto to<strong>do</strong> este tipo de<br />

eventos tem as suas especificidades que são<br />

importantes ter em consideração quan<strong>do</strong> se aceita<br />

um fazer um trabalho.<br />

Iluminação de exteriores<br />

. Título permanente das instalações.<br />

. Necessidade de manutenção ao longo <strong>do</strong> tempo<br />

<strong>do</strong>s vários equipamentos<br />

. Equipamento prepara<strong>do</strong> para aguentar diversos<br />

tipos de clima<br />

. Montagens bastante mais complexas devi<strong>do</strong> a<br />

escala <strong>do</strong>s projectos<br />

. Perío<strong>do</strong>s funcionamento diário diferente ao longo<br />

<strong>do</strong> ano<br />

. Equipamentos de controlo bastante específicos,<br />

ou inexistência de controlo<br />

. Necessidade de uso de lâmpadas de baixo<br />

consumo<br />

. Necessidade de equipamento com grande<br />

rendimento<br />

A arquitectura foi uma das actividades que mais<br />

ce<strong>do</strong> esteve consciente <strong>do</strong> ciclo natural da luz,<br />

com os ciclos solares, equinócios e solstícios.<br />

Desde a escolha <strong>do</strong> posicionamento das aberturas<br />

<strong>do</strong>s edifícios para o maior aproveitamento possível<br />

da luz solar, até ao uso de materiais reflectores<br />

e difusores de luz, a arquitectura acompanhou e<br />

impulsionou grandes desenvolvimentos técnicos<br />

e meto<strong>do</strong>lógicos no aproveitamento da luz. Nos<br />

nossos dias os prédios, praças, e lugares públicos<br />

de uma forma geral, com o cair da noite tomam<br />

nova forma modifican<strong>do</strong>-se espectacularmente.<br />

A luz assume um papel socializa<strong>do</strong>r, tornan<strong>do</strong><br />

o espaço mais seguro, mais agradável, e mais<br />

atractivo em termos de comércio e de vida social.<br />

O arquitecto trabalha principalmente com a luz<br />

natural, com a localização das frentes <strong>do</strong> edifício<br />

fase ao ciclo este-oeste <strong>do</strong> sol e as diferenças<br />

entre o solstício de verão e Inverno assim como<br />

equinócios. A escolha <strong>do</strong> posicionamento das<br />

janelas, o seu tamanho, torna-se essencial de<br />

forma a aproveitar o maior tempo possível de<br />

luz natural, sem no entanto provocar excessivo<br />

aquecimento <strong>do</strong> espaço. A escolha de superfícies<br />

reflectoras, absorventes e difusoras é igualmente<br />

uma tarefa importante no trabalho <strong>do</strong> arquitecto<br />

com a luz. O uso correcto <strong>do</strong>s materiais e <strong>do</strong> seu<br />

índice reflector pode ditar o bom ou mau trabalho<br />

com luz.<br />

No entanto as construções, assim como o espaço<br />

urbano de uma forma geral tem si<strong>do</strong> cada vez<br />

mais usa<strong>do</strong> durante perío<strong>do</strong>s em que a luz natural<br />

não existe, sen<strong>do</strong> por isso necessário o uso de<br />

luz artificial. Normalmente os arquitectos não têm<br />

o conhecimento técnico, científico e processual<br />

<strong>do</strong> uso da luz artificial. Por isso muitas vezes tem<br />

de recorrer a técnicos especializa<strong>do</strong>s nessa área,<br />

os chama<strong>do</strong>s desenha<strong>do</strong>res de luz arquitectural.<br />

Muitas vezes o uso da luz artificial permite a<br />

transformação completa da forma e configuração<br />

<strong>do</strong> edifício ou espaço exterior.<br />

A iluminação artificial arquitectural tem algumas<br />

especificações ao nível técnico. O material<br />

tem de ser muito mais robusto pois o nível de<br />

exigência é muito maior <strong>do</strong> que no teatro, em que<br />

as instalações têm um perío<strong>do</strong> de vida bastante<br />

mais curto. O material tem de estar prepara<strong>do</strong><br />

para sofrer um sem número de intempéries que o<br />

exterior provoca nos projectores. O tempo de vida<br />

das instalações é igualmente bastante diferente,<br />

pois grande parte é projectada para durar vários<br />

anos, tornan<strong>do</strong>-se a manutenção e o seu custo um<br />

factor muito importante a considerar.

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