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manual do formando

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capítulo 03<br />

equipamento<br />

90<br />

Como a maior parte das lâmpadas de descarga, as<br />

lâmpadas fluorescentes precisam de um balastro<br />

para limitar e manter a diferença de potencial<br />

correcta de operação. A ligação directa à corrente<br />

alternada, simplesmente faria explodir o tubo. Para<br />

além <strong>do</strong> controlo da corrente eléctrica, tubos mais<br />

compri<strong>do</strong>s obrigam a uma voltagem inicial mais<br />

elevada, para a ionização <strong>do</strong> vapor de mercúrio.<br />

É necessária a colocação de um arranca<strong>do</strong>r no<br />

circuito (ver Esquema nº 2).<br />

Este tipo de ligação com arranca<strong>do</strong>r e balastro<br />

electromagnético, provoca uma intermitência na luz<br />

inicial indesejável para uma sala de espectáculo.<br />

Avanços tecnológicos permitem-nos, hoje em<br />

dia, através de construções inova<strong>do</strong>ras e usan<strong>do</strong><br />

balastros electrónicos, controlar o arranque e a<br />

regulação da intensidade de uma maneira bastante<br />

favorável 12 .<br />

A distribuição da luz pelo espectro<br />

electromagnético de uma lâmpada fluorescente<br />

típica apresenta picos nos ultravioletas (porque<br />

a luz é daí formada) e picos nos verdes e<br />

amarelos provoca<strong>do</strong>s pela fluorescência, o que<br />

provoca um certo desconforto ao olho humano,<br />

em comparação com a incandescência onde<br />

o espectro é linear (Ver Imagem 3. B). Como a<br />

frequência da radiação é extremamente elevada,<br />

não conseguimos distinguir esses picos a olho<br />

nu, poden<strong>do</strong> apenas constatar que na reprodução<br />

das cores, os vermelhos não serão tão fiéis como<br />

amarelos e verdes. Fazemos, então, uma leitura<br />

correlativa que nos dá a percepção de uma “luz<br />

branca” com uma determinada temperatura de cor.<br />

Contu<strong>do</strong>, lâmpadas fluorescentes com tecnologia<br />

moderna, com inova<strong>do</strong>ras composições da poeira<br />

fosforosa, conseguem minimizar o contraste entre<br />

comprimentos de onda, aproximan<strong>do</strong>-se bastante<br />

da luz <strong>do</strong> dia e conseguin<strong>do</strong> índices de reprodução<br />

acima <strong>do</strong>s 90. Podemos destacar os tipos mais<br />

vulgares em termos de temperatura de cor: warm<br />

white – 3000K, White – 3500K, Cool white - 4000K<br />

e Daylight (6500K).<br />

12. Sugestão de leitura: Conhecimentos<br />

mais aprofunda<strong>do</strong>s <strong>do</strong> funcionamento<br />

das lâmpadas flourescentes poderão ser<br />

encontra<strong>do</strong>s no livro: SIMPSON, Robert<br />

S. – Lighting Control: Technology and<br />

Applications. Oxford: Focal Press, 2003.<br />

Esquema nº 2 - Constituição e diagrama<br />

da instalação eléctrica de uma lâmpada<br />

fluorescente.<br />

Imagem 3. B - Espectro electromagnético<br />

das lâmpadas fluorescentes<br />

Esquema nº 2 -Constituição e diagrama<br />

de instalação de uma lâmpada<br />

fluorescente

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