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manual do formando

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capítulo 04<br />

autómatos de iluminação<br />

184<br />

Íris<br />

A íris é particular <strong>do</strong>s spots e permite mascarar o<br />

feixe de luz, num movimento circular radial. Não<br />

se pode confundir com o zoom, que aumenta e<br />

diminui o ângulo <strong>do</strong>s raios de luz, opticamente,<br />

sem deformar a imagem. Se um gobo estiver a ser<br />

utiliza<strong>do</strong>, ao fechar a íris, ela irá cortar parcialmente<br />

a imagem. Como é uma máscara, está situada no<br />

plano focal, próximo <strong>do</strong>s gobos e <strong>do</strong>s prismas (ver<br />

Fig. nº 4. 21).<br />

Facas<br />

O sistema electromecânico das facas nos<br />

autómatos, é um <strong>do</strong>s mais complexos caso<br />

queiramos usufruir de todas das possibilidades<br />

patentes no manuseamento das facas de um<br />

recorte de luz convencional. Por este motivo, este<br />

mecanismo torna o autómato muito dispendioso,<br />

fazen<strong>do</strong> muitos fabricantes optar por não construir<br />

um modelo deste género. Os sistemas são muito<br />

varia<strong>do</strong>s, de marca para marca mas, o princípio<br />

é o mesmo: o conjunto electromecânico está<br />

coloca<strong>do</strong>, obviamente, no plano focal juntamente<br />

com os gobos e consiste em quatro lâminas<br />

metálicas, que são deslocadas, cada uma, com<br />

<strong>do</strong>is motores, para permitir os <strong>do</strong>is movimentos<br />

característicos: um <strong>do</strong>s motores faz penetrar a faca<br />

no feixe de luz, mascaran<strong>do</strong>-o parcialmente ou<br />

totalmente, dependen<strong>do</strong> <strong>do</strong> modelo, o outro motor<br />

activa o mecanismo de rotação da faca. Poderá ser<br />

necessário ainda outro motor para rodar todas as<br />

facas em simultâneo 12 (ver Fig. nº 4. 22).<br />

regulan<strong>do</strong> uma voltagem mais reduzida (ver Fig. nº<br />

4. 23). Estes dispositivos são muito pesa<strong>do</strong>s, o que<br />

se reflecte no peso final <strong>do</strong>s autómatos. Algumas<br />

lâmpadas permitem o arranque a quente, mas<br />

a maior parte delas necessita de arrefecer, para<br />

poder ser iniciada novamente. Devi<strong>do</strong> ao tempo de<br />

evaporação <strong>do</strong>s haletos, pode demorar até quatro<br />

minutos para que seja atingida a normalização<br />

<strong>do</strong> fluxo luminoso. Estas lâmpadas têm uma boa<br />

eficiência luminosa, entre os 75 a 125 lumens<br />

por watt e a temperatura de cor pode atingir os<br />

6500 Kelvin, andan<strong>do</strong> a média pelos 5500 Kelvin.<br />

A maior parte <strong>do</strong>s autómatos incorporam este<br />

tipo de lâmpadas mas, existem versões com<br />

lâmpadas de tungsténio-halogéneo, para satisfazer<br />

as exigências, principalmente, <strong>do</strong>s utiliza<strong>do</strong>res<br />

de Teatro, devi<strong>do</strong> à complicada mistura com os<br />

projectores convencionais.<br />

12 O único mecanismo conheci<strong>do</strong> que<br />

permite a rotação total (360º ) das facas é<br />

o <strong>do</strong> projector Warp da ADB<br />

Lâmpadas<br />

As lâmpadas usadas na robótica são,<br />

normalmente, lâmpadas de descarga de alta<br />

pressão. As mais comuns são constituídas por<br />

haletos metálicos, assim como outros gases<br />

como o mercúrio, que se encontram em alta<br />

pressão, numa ampola de quartzo. Estas lâmpadas<br />

precisam de um pico de voltagem inicial muito<br />

eleva<strong>do</strong>, feito por um arranca<strong>do</strong>r (ignitor) e, depois,<br />

de um balastro (ou os <strong>do</strong>is num só), que vai

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