manual do formando
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capítulo 03<br />
equipamento<br />
136<br />
Com o aparecimento de dimmers controla<strong>do</strong>s<br />
electricamente, por impulsos eléctricos, foi<br />
possível criar mais <strong>do</strong> que um controla<strong>do</strong>r a<br />
comandar um mesmo dimmer. Isto possibilitou a<br />
construção de mesas de luz com a capacidade<br />
de preparar esta<strong>do</strong>s de luz (cenas). Se pegarmos<br />
no esquema anterior e adicionarmos um segun<strong>do</strong><br />
lance de faders controlan<strong>do</strong> os mesmos canais,<br />
é possível preparar uma nova conjugação de<br />
níveis de intensidade para uma cena posterior (ver<br />
Esquema nº 22).<br />
Cada lance de faders é chama<strong>do</strong> de preset, pois<br />
permite a pré-selecção <strong>do</strong>s níveis de intensidade<br />
para cada canal, que só serão transmiti<strong>do</strong>s<br />
para os dimmers depois de levanta<strong>do</strong> o Grand<br />
Master. A esta filosofia de operação dá-se o<br />
nome de two-scene presetting, ou seja uma<br />
mesa com duas pré-selecções. Se adicionarmos<br />
mais lances de faders passa a chamar-se multiscene<br />
presetting. Nas mesas com <strong>do</strong>is presets,<br />
os Grand Masters, estão normalmente dispostos<br />
duma forma invertida, para facilitar a transição<br />
<strong>do</strong>s valores de um preset para outro(ver Esquema<br />
nº 23). À transição simultânea e linear de valores<br />
seguin<strong>do</strong> uma determinada temporização chamase<br />
crossfade.<br />
Se imaginarmos um crossfade linear, passan<strong>do</strong><br />
<strong>do</strong> preset A para o preset B, em que no preset A o<br />
canal 3 está a 60% e no preset B encontra-se na<br />
mesma posição (60%), ao iniciarmos o crossfade,<br />
o master A encontra-se a 100% e o master B a<br />
0%. Como os Grand Masters funcionam de uma<br />
maneira proporcional, a meio <strong>do</strong> crossfade, ou<br />
seja, quan<strong>do</strong> os masters tiverem ambos a 50%,<br />
nenhum <strong>do</strong>s canais poderá estar acima <strong>do</strong>s 50%.<br />
Então, o canal 3 começa por descer 50% da sua<br />
intensidade (30%) e só quan<strong>do</strong> o master B atingir<br />
os 100% é que o canal 3 volta de novo aos 60%<br />
de intensidade. A este efeito chama-se crossfade<br />
dip. Como este efeito, regra geral é indeseja<strong>do</strong>,<br />
as mesas modernas proporcionam o chama<strong>do</strong><br />
crossfade dipless, que tem a capacidade de<br />
“olhar” para o valor que irá entrar, manten<strong>do</strong>-o,<br />
ou ajustan<strong>do</strong>-o de uma forma proporcional ao<br />
crossfade total para o valor seguinte.<br />
Será a altura de falar <strong>do</strong> outro tipo de prioridade, o<br />
HTP (Highest takes precedence), traduzin<strong>do</strong> para<br />
português: o valor mais alto prevalece. É o que<br />
acontece quan<strong>do</strong> um mesmo canal assume valores<br />
diferentes nos <strong>do</strong>is presets. Se os Grand masters<br />
de cada preset estiverem a 100%, o valor de<br />
intensidade mais eleva<strong>do</strong> é o que irá prevalecer. Os<br />
valores de intensidade são, regra geral, para todas<br />
as mesas de luz, trata<strong>do</strong>s com uma prioridade<br />
HTP 35 .<br />
.<br />
35 As prioridades http e LTP serão mais<br />
desenvolvidas no ponto x <strong>do</strong> capitulo 4<br />
Esquema nº 21 - Mesa de luz com<br />
filosofia single-scene<br />
Esquema nº 23 - Mesa de luz com<br />
filosofia two-scene presetting com os<br />
Grand Masters inverti<strong>do</strong>s