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manual do formando

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233 capítulo 05<br />

desenho de luz<br />

foram monta<strong>do</strong>s e onde seja legível a informação<br />

complementar, nº de canal, cor, afinação e to<strong>do</strong><br />

o tipo de notas que se julgue relevante assinalar,<br />

deve estar a escala e conter uma legenda através<br />

da qual se consiga decifrar toda a simbologia<br />

usada.<br />

Deveremos ainda possuir um registo escrito ou<br />

em suporte informático de to<strong>do</strong>s os projectores e<br />

intensidades que entram em todas as memórias<br />

assim como os tempo de entrada, saída, follows<br />

delay, e wait de todas as memória pois é a única<br />

forma de assegurar que temos a programação<br />

caso realmente necessitemos dela e por motivos<br />

de compatibilidade não possamos fazer uso de<br />

qualquer registo seja ele em disquete ou cartão<br />

de memória, apesar de ser conveniente fazer uma<br />

cópia de segurança da programação em disquete<br />

caso a mesa permita. Deveremos ainda ter a<br />

afinação projector a projector em imagem para que<br />

seja de fácil leitura para qualquer pessoa o que<br />

cada projecto estava a fazer.<br />

Pré-produção/ensaios<br />

nesta fase é importante rapidamente perceber<br />

em que espaço vai ser realizada a produção<br />

e que meios existem disponíveis. Através <strong>do</strong><br />

<strong>do</strong>ssier técnico deve ser claro as limitações e<br />

possibilidades <strong>do</strong> espaço, a partir da análise <strong>do</strong><br />

<strong>do</strong>ssier técnico poderemos ter um diálogo mais<br />

esclareci<strong>do</strong> com os diversos intervenientes no<br />

processo de execução de um espectáculo. Deve,<br />

sempre que possível ser executada uma visita<br />

técnica prévia ao local de forma a não só conhecer<br />

pessoalmente o local como também conhecer os<br />

técnicos e pessoas responsáveis.<br />

Analise de Guião e investigação<br />

O início de uma produção para um desenha<strong>do</strong>r<br />

de luz muitas vezes dá-se numa fase em que o<br />

texto e grande parte da equipa já estão escolhi<strong>do</strong>s,<br />

esse contacto poderá ser inicia<strong>do</strong> pelo encena<strong>do</strong>r/<br />

coreografo ou director <strong>do</strong> espectáculo ou por<br />

alguém relaciona<strong>do</strong> com a produção (produtor<br />

executivo director de cena…). Nessa primeira<br />

abordagem normalmente somos informa<strong>do</strong>s <strong>do</strong><br />

texto que vais ser posto em cena ou noutros casos<br />

da temática que vai servir como pré-texto para<br />

o espectáculo, assim como calendarizações da<br />

produção e locais de ensaios e estreia. Sempre<br />

que possível a esse primeiro contacto e leitura<br />

<strong>do</strong> texto deve se seguir se possível um encontro<br />

pessoal com o encena<strong>do</strong>r em que nos é possível<br />

ouvir quais as ideias que estão na génese <strong>do</strong><br />

projecto. Essa reunião deve servir para perceber<br />

qual o texto/versão que vai ser usa<strong>do</strong> e quais as<br />

ideias base que estão na origem da escolha da<br />

peça.<br />

Este primeiro contacto muitas vezes é feito<br />

(infelizmente) já bastante em cima <strong>do</strong> início <strong>do</strong>s<br />

ensaios ou por vezes mesmo depois de eles terem<br />

começa<strong>do</strong>. Nos casos em que o tempo é escasso<br />

ou muito escasso, muitos <strong>do</strong>s passos de análise e<br />

investigação aqui descritos tem de ser encurta<strong>do</strong>s<br />

ou mesmo anula<strong>do</strong>s, com danos ao nível <strong>do</strong><br />

processo criativo e da maturação <strong>do</strong> conceito,<br />

bastante significativos. No entanto a leitura <strong>do</strong><br />

texto é indispensável para a compreensão <strong>do</strong><br />

universo da peça e melhor entendimento das<br />

escolhas feitas por as várias áreas da produção<br />

(interpretação, cenário, figurinos, som etc.). O texto<br />

torna-se pois a principal ferramenta numa primeira<br />

fase de trabalho, quanto mais ce<strong>do</strong> <strong>do</strong>minarmos<br />

essa ferramenta melhor prepara<strong>do</strong>s estaremos<br />

para fazer fase a todas as etapas necessárias a<br />

concretização <strong>do</strong> desenho de luz.<br />

Nesta primeira fase de leitura e anotação de<br />

referencias que julgamos importantes (ambiente,<br />

espaço, altura <strong>do</strong> dia etc.) para o conhecimento<br />

<strong>do</strong> mun<strong>do</strong> onde se passa a peça, é importante<br />

perceber o texto como parte de uma rede de<br />

referencias em que este deve ser confronta<strong>do</strong><br />

com outros objectos artísticos que estimulem os<br />

seus conteú<strong>do</strong>s e ajudem a criar conexões entre

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