Caderno Institucional do Governo da Sociedade e de ... - EDP

8.1. Comunidade Locais
A EDP tem uma relação de proximidade com as
comunidades independentemente da área de negócio
ou da geografia onde actua, mantendo uma relação
de diálogo aberto, franco e regular.
Têm sido desenvolvidos estudos antecipativos dos
impactes sócio-económicos das regiões afectadas
e potenciados os processos de consulta pública.
Esta abordagem permite aferir as necessidades locais e
promover acções eficazes, no âmbito da responsabilidade
social, nas vizinhanças dos futuros empreendimentos.
As comunidades locais residentes na proximidade das
infra-estruturas de produção e distribuição de energia
merecem uma atenção especial por parte da EDP.
Nas instalações mais antigas é mantido um bom
relacionamento entre a empresa e as respectivas
populações vizinhas e nos novos empreendimentos
em exploração, ou em fase de projecto ou construção,
a EDP tem promovido programas de auscultação,
sensibilização, acompanhamento e, por vezes,
de melhoria das condições das populações locais.
Envolvimento com as comunidades
no Parque eólico de Rattlesnake Road,
no Oregon
Em 2008 destaca-se o projecto “Envolvimento
das Comunidades Locais em Novos Empreendimentos”
desenvolvido pela EDP em parceria com CIIS – Centro
Investigação e Intervenção Social do ISCTE, para
a implementação de uma nova metodologia de
relacionamento com as instituições e populações locais.
Esta iniciativa incluiu uma acção de sensibilização
interna para as questões da comunicação de riscos
e para os desafios associados à participação pública,
assim como a elaboração de um manual de linhas
orientadoras do processo de envolvimento das partes
interessadas, num contexto de projecto e construção
de novos empreendimentos de produção de energia.
Esta metodologia está a ser testada em dois novos
projectos EDP em Portugal.
Este parque eólico está localizado numa região
rica em património cultural importante para duas
comunidades índias americanas: A Confederação
de Comunidades Índias da Reserva de Umatilla
(“Confederated Tribes of the Umatilla Indian
Reservation”) e a Confederação dos Índios de
Warm Springs (“Confederated Tribes of Warm
Springs”).
A Horizon facilitou o envolvimento entre uma
equipa de arqueólogos contratada pela Empresa
e estas duas Confederações para a identificação
dos impactes culturais e revisão dos protocolos
de levantamento da informação, resultando num
pacote de medidas de minimização desenvolvidas
conjuntamente e consensuais.
Durante a fase de construção a monitorização
foi garantida por representantes de ambas as
confederações, que garantiram a implementação
das medidas previamente acordadas.
Em Portugal, numa fase de crescimento da potência
instalada em novos empreendimentos hidroeléctricos,
a EDP tem multiplicado esforços no relacionamento com
as comunidades, maioritariamente através de reuniões
de acompanhamento dos projectos junto dos
representantes locais.
No Brasil prosseguem um conjunto de projectos de índole
social dos quais se destaca a aplicação da metodologia
Carbono Social.
Carbono Social
A decorrer em quatro aproveitamentos
hidroeléctricos, os projectos sociais em curso no
Brasil consistem na aplicação da metodologia
Carbono Social, centrada na comunidade,
participativa, holística, dinâmica e flexível.
A metodologia Carbono Social agrega duas
componentes distintas:
• Avaliação da realidade da operação
dos aproveitamentos hidroeléctricos,
ponderando a viabilidade ambiental do
projecto e o compromisso da empresa com a
responsabilidade socioambiental empresarial;
• Avaliação das condições de vida das
comunidades vizinhas considerando as suas
perspectivas, recursos, estratégias, factores
de ameaça, oportunidades, organizações
políticas e relações sociais.
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