Caderno Institucional do Governo da Sociedade e de ... - EDP
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RELATÓRIO E CONTAS 2008<br />
CADERNO INSTITUCIONAL, DO GOVERNO<br />
DA SOCIEDADE E DE SUSTENTABILIDADE<br />
GOVERNO DA SOCIEDADE<br />
CONSELHO<br />
DE ADMINISTRAÇÃO<br />
EXECUTIVO<br />
COMITÉ<br />
DE RISCO<br />
DIRECTOR<br />
DE GESTÃO<br />
DE RISCO<br />
<strong>EDP</strong><br />
Produção<br />
<strong>EDP</strong><br />
Distribuição<br />
<strong>EDP</strong><br />
Comercial<br />
<strong>EDP</strong> Soluções<br />
Comerciais<br />
HC Energía<br />
Naturgas<br />
Energia<br />
Energias<br />
<strong>do</strong> Brasil<br />
<strong>EDP</strong><br />
Renováveis<br />
Tutela Corporativa Responsável Corporativo Tutela Local Responsável Local Reporte Hierárquico Reporte Funcional<br />
150<br />
(registo <strong>de</strong> plano <strong>de</strong> acção no Portal <strong>de</strong> Risco), <strong>de</strong>cidir<br />
sobre a transferência <strong>do</strong> risco para outra enti<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
(seguro, “hedging”) e <strong>de</strong>finir o perfil <strong>de</strong> risco – retorno<br />
pretendi<strong>do</strong>; e<br />
• <strong>Governo</strong> e controlo. Baseia-se na Política Corporativa<br />
<strong>de</strong> Gestão Empresarial <strong>de</strong> Risco <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> pelo Conselho<br />
<strong>de</strong> Administração Executivo e na estrutura estabeleci<strong>da</strong><br />
para o efeito.<br />
O Conselho <strong>de</strong> Administração Executivo, apoia<strong>do</strong> por<br />
um Comité <strong>de</strong> Risco, <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> qual o nível <strong>de</strong> exposição<br />
assumi<strong>do</strong> pelo Grupo <strong>EDP</strong> nas suas diferentes activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
e, para além <strong>do</strong>s man<strong>da</strong>tos correspon<strong>de</strong>ntes a <strong>de</strong>legação<br />
<strong>de</strong> funções e responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong>s, <strong>de</strong>fine limites globais<br />
<strong>de</strong> risco e assegura que as políticas e procedimentos<br />
<strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> risco são segui<strong>da</strong>s. A montante encontra-se<br />
a <strong>de</strong>finição <strong>do</strong> apetite pelo risco <strong>do</strong> Grupo, a qual resulta,<br />
por um la<strong>do</strong>, <strong>da</strong> sua estrutura <strong>de</strong> negócios há muito<br />
estabeleci<strong>da</strong> e, por outro, <strong>do</strong>s critérios acor<strong>da</strong><strong>do</strong>s entre<br />
o Conselho <strong>de</strong> Administração Executivo e o Conselho Geral<br />
e <strong>de</strong> Supervisão. De facto e na prática, o apetite pelo risco<br />
centra-se na forma como o Grupo:<br />
• Se posiciona em termos <strong>de</strong> “rating” <strong>da</strong> sua dívi<strong>da</strong>;<br />
• Preten<strong>de</strong> crescer (política <strong>de</strong> investimento orgânico<br />
e em aquisições/alienações); e<br />
• Implementa uma política <strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>n<strong>do</strong>s<br />
(e eventualmente <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> acções próprias).<br />
No exercício <strong>de</strong>corri<strong>do</strong>, a Direcção <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Risco<br />
<strong>de</strong>senvolveu estu<strong>do</strong>s próprios, contribuin<strong>do</strong> activamente,<br />
numa lógica <strong>de</strong> “business intelligence”, na avaliação<br />
<strong>de</strong> questões importantes e muito actuais <strong>de</strong> “R2R – Return<br />
to Risk” para o Grupo, nomea<strong>da</strong>mente:<br />
• Projecto “Cash-flow at Risk”, por meio <strong>do</strong> qual<br />
se procura avaliar o risco integra<strong>do</strong> <strong>do</strong> Grupo <strong>de</strong> forma<br />
“bottom up”, isto é a sua capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> para suportar<br />
per<strong>da</strong>s inespera<strong>da</strong>s, quer pela via <strong>da</strong> avaliação<br />
<strong>da</strong> liqui<strong>de</strong>z financeira – capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> Grupo<br />
satisfazer, no curto prazo, as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> “cash” –<br />
quer pelo valor económico – capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> Grupo,<br />
no longo prazo, para satisfazer o seu plano<br />
<strong>de</strong> negócios, crian<strong>do</strong> valor. Esta meto<strong>do</strong>logia foi já<br />
aplica<strong>da</strong> na análise aprofun<strong>da</strong><strong>da</strong> <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> negócio mais relevantes e para os valores<br />
consoli<strong>da</strong><strong>do</strong>s;<br />
• Projecto “Cash-flow at Risk” <strong>de</strong> forma “top <strong>do</strong>wn”, o qual<br />
permite efectuar uma avaliação simplifica<strong>da</strong> <strong>de</strong> risco<br />
e a comparação rápi<strong>da</strong> com outras empresas<br />
<strong>do</strong> sector, bem como com a meto<strong>do</strong>logia “bottom up”,<br />
toman<strong>do</strong> por base <strong>da</strong><strong>do</strong>s públicos;<br />
• Aplicação <strong>da</strong> meto<strong>do</strong>logia “ALM – Asset Liability<br />
Management” à análise <strong>de</strong> risco <strong>do</strong>s activos e <strong>da</strong>s