Caderno Institucional do Governo da Sociedade e de ... - EDP
Caderno Institucional do Governo da Sociedade e de ... - EDP
Caderno Institucional do Governo da Sociedade e de ... - EDP
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
9.1. Política <strong>de</strong> Ambiente<br />
O Grupo <strong>EDP</strong> proce<strong>de</strong>u à revisão <strong>da</strong> sua Política<br />
<strong>de</strong> Ambiente, explicita<strong>da</strong> pela primeira vez em 1994<br />
e complementa<strong>da</strong> em 2007 por uma Política<br />
<strong>de</strong> Biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
A actual Declaração <strong>de</strong> Política <strong>de</strong> Ambiente <strong>do</strong> Grupo<br />
<strong>EDP</strong> é enquadra<strong>da</strong> numa gestão ambiental proactiva<br />
e gera<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> valor, visan<strong>do</strong> a constituição <strong>de</strong> uma<br />
empresa socialmente responsável. Nela, a <strong>EDP</strong> expressa<br />
a ambição <strong>de</strong> ser lí<strong>de</strong>r e referência na gestão ambiental<br />
<strong>do</strong>s negócios e no envolvimento <strong>da</strong>s partes interessa<strong>da</strong>s<br />
e na implementação e promoção <strong>da</strong>s boas práticas neste<br />
<strong>do</strong>mínio. Com esta política, assente em <strong>de</strong>z princípios<br />
distintos, a <strong>EDP</strong> procura promover uma cultura corporativa<br />
on<strong>de</strong> as iniciativas <strong>de</strong> negócio são consistentes com<br />
a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> ambiental, estimulan<strong>do</strong> a inovação e<br />
a melhoria contínua <strong>de</strong> produtos, serviços e <strong>de</strong>sempenho<br />
ambiental. Esta política po<strong>de</strong> ser consulta<strong>da</strong><br />
em www.edp.pt > Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> > Ambiente.<br />
A organização <strong>da</strong> função Ambiente é idêntica à <strong>da</strong> função<br />
Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e a gestão interna segue as orientações<br />
<strong>da</strong> Norma ISO 14 001:2004 (ver ponto Gestão Ambiental).<br />
9.2. Alterações Climáticas<br />
A estratégia <strong>da</strong> <strong>EDP</strong> <strong>de</strong> combate às Alterações Climáticas<br />
visa reduzir progressivamente as emissões <strong>de</strong> gases com<br />
efeito <strong>de</strong> estufa (GEE) resultantes <strong>da</strong> sua activi<strong>da</strong><strong>de</strong>, com<br />
particular ênfase na produção <strong>de</strong> energia eléctrica.<br />
Para o efeito, a <strong>EDP</strong> assumiu, em 2007, o objectivo<br />
<strong>de</strong> reduzir em 35% as emissões específicas <strong>do</strong> parque<br />
electroprodutor em 2010 face a 2006. No entanto, com<br />
a apresentação <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Negócios 2009-2012<br />
alicerça<strong>do</strong> numa estratégia <strong>de</strong> investimentos com redução<br />
<strong>da</strong> exposição ao CO 2 , esse compromisso foi reforça<strong>do</strong><br />
e fixa<strong>do</strong> em 270 kgCO 2 /kWh em 2012, ou seja, -56%<br />
<strong>do</strong> valor <strong>de</strong> 2005 (600 gCO 2 /kWh).<br />
A estratégia estabeleci<strong>da</strong> para alcançar este objectivo<br />
passa, por um la<strong>do</strong>, pela aposta nas tecnologias <strong>de</strong><br />
produção mais limpas e eficientes (Renováveis e Centrais <strong>de</strong><br />
Ciclo Combina<strong>do</strong> a Gás Natural) e promoção <strong>de</strong> medi<strong>da</strong>s <strong>de</strong><br />
melhoria <strong>da</strong> eficiência energética, e, por outro, pela gestão<br />
eficaz <strong>da</strong>s emissões <strong>de</strong> GEE <strong>da</strong>s centrais termoeléctricas, no<br />
âmbito <strong>do</strong> Comércio Europeu <strong>de</strong> Licenças <strong>de</strong> Emissão (CELE),<br />
pelo recurso aos mecanismos <strong>de</strong> flexibili<strong>da</strong><strong>de</strong> previstos<br />
no Protocolo <strong>de</strong> Quioto (Mecanismos <strong>de</strong> Desenvolvimento<br />
Limpo (MDL)) e ain<strong>da</strong> pela actuação em sectores fora <strong>do</strong><br />
comércio <strong>de</strong> emissões (merca<strong>do</strong> voluntário <strong>de</strong> créditos <strong>de</strong><br />
carbono e merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> futuros).<br />
O ano <strong>de</strong> 2008 foi relativamente seco, com um índice <strong>de</strong><br />
hidraulici<strong>da</strong><strong>de</strong> (IPH) inferior em 23% ao <strong>do</strong> ano médio,<br />
o que forçou a <strong>EDP</strong>, sobretu<strong>do</strong> em Portugal on<strong>de</strong><br />
a componente hídrica tem um peso significativo, a recorrer<br />
mais intensivamente às centrais termoeléctricas para<br />
satisfazer as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>do</strong> sistema eléctrico nacional.<br />
Ain<strong>da</strong> assim, a <strong>EDP</strong> conseguiu reduzir as emissões<br />
específicas globais <strong>do</strong> seu parque electroprodutor <strong>de</strong><br />
457 gCO 2 /kWh em 2007 para 387 gCO 2 /kWh em 2008 (15%).<br />
No âmbito <strong>do</strong> CELE, foi atribuí<strong>do</strong> ao Grupo <strong>EDP</strong>, em 2008,<br />
um total <strong>de</strong> licenças <strong>de</strong> emissão <strong>de</strong> 18,4 MtCO 2 , menos 27%<br />
<strong>do</strong> que na fase piloto <strong>do</strong> Protocolo <strong>de</strong> Quioto (2005-2007),<br />
ten<strong>do</strong>-se consumi<strong>do</strong> 19,8 Mt, ou seja, +7%. O défice foi<br />
supri<strong>do</strong> através <strong>de</strong> compras em merca<strong>do</strong>s <strong>de</strong> 1,8 Mt com o<br />
remascente a ser transferi<strong>do</strong> para 2009.<br />
Emissões Atribuí<strong>da</strong>s (CELE) e Reais em 2008<br />
Emissões (tCO 2 ) Atribuí<strong>da</strong>s Reais<br />
PORTUGAL<br />
Carrega<strong>do</strong> 377.234 51.634<br />
Setúbal 1 118.999 555.423<br />
Sines 5 833.317 6.151.342<br />
Barreiro 138.977 226.001<br />
Tunes 4.537 220<br />
Ribatejo 1.423.103 2.698.034<br />
Mortágua 577 461<br />
Soporgen 239.306 232.912<br />
Energin 225.955 194.466<br />
Total PORTUGAL 9.362.005 10.110.493<br />
Objectivo <strong>de</strong> Redução <strong>da</strong>s Emissões Específicas<br />
<strong>de</strong> CO 2<br />
<strong>do</strong> Grupo <strong>EDP</strong><br />
gCO 2<br />
/kWh<br />
700<br />
600<br />
-56%<br />
525<br />
485<br />
457<br />
387<br />
350<br />
175<br />
270<br />
ESPANHA<br />
Aboño 3.132.632 3.930.996<br />
Aboño* 2.816.000 2.667.841<br />
Soto <strong>de</strong> Ribera 2.018.097 1.365.927<br />
Novo entrante (Soto Rib) 55.777 25.345<br />
Castejón 309.394 661.554<br />
Novo entrante (Castejón) 275.174 481.658<br />
Eito 20.271 42.809<br />
Sinova 52.906 59.613<br />
Intever 29.833 49.988<br />
Tercia 52.906 63.458<br />
Si<strong>de</strong>rgas* 273.803 273.803<br />
Bioener 28.382 36.381<br />
Hospital <strong>de</strong> Ovie<strong>do</strong> 13.829 13.718<br />
0<br />
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012<br />
Total ESPANHA 9.079.004 9.673.092<br />
TOTAL <strong>EDP</strong> 18.441.009 19.783.585<br />
Nota: Inclui emissões <strong>de</strong> CO 2 produzi<strong>da</strong>s pelas centrais Si<strong>de</strong>rgás, Aboño 1<br />
e 2 que queimam gás si<strong>de</strong>rúrgico e o novo entrante Soto IV. Estas são as<br />
diferenças face ao apresenta<strong>do</strong> no <strong>Ca<strong>de</strong>rno</strong> Financeiro, nota 46.<br />
107