Caderno Institucional do Governo da Sociedade e de ... - EDP
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Comercialização em merca<strong>do</strong>:<br />
Risco <strong>de</strong> preço <strong>de</strong> electrici<strong>da</strong><strong>de</strong>. Este risco é assumi<strong>do</strong><br />
pela UNGE, uma vez <strong>de</strong>fini<strong>do</strong>s os volumes <strong>de</strong> ven<strong>da</strong><br />
a clientes finais pela <strong>EDP</strong> Comercial e HC Energía, salvo nas<br />
situações em que é possível efectuar contratações<br />
in<strong>de</strong>xa<strong>da</strong>s ao preço <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>.<br />
Risco <strong>de</strong> volume. Quer <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a condições climatéricas<br />
e económicas, quer como resulta<strong>do</strong> <strong>da</strong> migração<br />
<strong>de</strong> clientes entre o merca<strong>do</strong> livre e o serviço público<br />
<strong>de</strong> tarifa regula<strong>da</strong>, o volume <strong>de</strong> energia a ven<strong>de</strong>r a clientes<br />
finais tem sempre um certo grau <strong>de</strong> incerteza. Como<br />
princípio, este risco é assumi<strong>do</strong> pela comercialização, pois<br />
terá que efectuar os acertos <strong>de</strong> excessos ou carências com<br />
a UNGE a preço <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>. Contu<strong>do</strong>, a fase <strong>de</strong> transição<br />
em que o MIBEL se encontra, que provoca oscilação<br />
importante na quota <strong>de</strong> consumo em merca<strong>do</strong> livre, face<br />
à maior ou menor atractivi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> tarifa pública, implica<br />
uma gestão dinâmica <strong>de</strong>ste risco por meio <strong>de</strong> uma<br />
intervenção integra<strong>da</strong> e periódica pela via <strong>do</strong> Comité<br />
<strong>de</strong> Preços e Volumes, instituí<strong>do</strong> para o efeito.<br />
Risco operacional <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> comercial. Em merca<strong>do</strong><br />
livre os critérios para a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> serviço comercial são<br />
<strong>da</strong> inteira responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> Grupo, o qual tem coloca<strong>do</strong><br />
gran<strong>de</strong> ênfase na sua boa gestão.<br />
Risco operacional <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> comercial.<br />
In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>do</strong>s critérios regulamenta<strong>do</strong>s para<br />
a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> serviço comercial (tempo médio<br />
<strong>de</strong> resposta na prestação <strong>de</strong> serviços presta<strong>do</strong>s aos<br />
clientes, percentagem <strong>de</strong> leituras <strong>de</strong> conta<strong>do</strong>res <strong>de</strong> baixa<br />
tensão, etc.), o Grupo tem coloca<strong>do</strong> gran<strong>de</strong> ênfase<br />
na gestão <strong>de</strong>ste risco, pois não são negligenciáveis<br />
os impactos <strong>da</strong>í <strong>de</strong>correntes para a gestão <strong>do</strong> risco <strong>de</strong><br />
erosão <strong>da</strong> marca.<br />
Risco <strong>de</strong> crédito. A gestão <strong>de</strong>ste risco está <strong>de</strong>lega<strong>da</strong><br />
na <strong>EDP</strong> Soluções Comerciais e é efectua<strong>da</strong> nos termos<br />
<strong>da</strong> regulamentação <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> para os clientes <strong>do</strong> serviço<br />
público (ciclo <strong>de</strong> corte <strong>de</strong> consumo, após vencimento<br />
<strong>de</strong> prazos <strong>de</strong> pagamento).<br />
Distribuição <strong>de</strong> electrici<strong>da</strong><strong>de</strong>:<br />
Risco regulatório. As alterações <strong>da</strong>s regras<br />
<strong>de</strong> remuneração <strong>de</strong>sta activi<strong>da</strong><strong>de</strong> po<strong>de</strong>m afectar<br />
as receitas <strong>da</strong> <strong>EDP</strong> Distribuição e <strong>da</strong> HC Energía. Para além<br />
<strong>da</strong> justa <strong>de</strong>fesa <strong>do</strong>s critérios valorimétricos <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />
o Grupo procura aplicar as melhores práticas<br />
<strong>de</strong> planeamento, construção, exploração e manutenção<br />
<strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> forma a procurar atingir, e mesmo ultrapassar,<br />
os ganhos <strong>de</strong> eficiência implícitos nos objectivos<br />
regulatórios.<br />
Risco <strong>de</strong> crédito. A gestão <strong>de</strong>ste risco, associa<strong>do</strong><br />
à comercialização, é efectua<strong>da</strong>, em primeira linha, pelos<br />
critérios contratuais aplica<strong>do</strong>s e, em segun<strong>da</strong> linha, pela<br />
<strong>EDP</strong> Soluções Comerciais, uni<strong>da</strong><strong>de</strong> que tem <strong>de</strong>lega<strong>do</strong><br />
efectuar o ciclo <strong>de</strong> leitura – facturação – cobrança<br />
(em Espanha, HC Energía).<br />
Comercialização <strong>de</strong> último recurso:<br />
Conforme o <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> na legislação europeia,<br />
os consumi<strong>do</strong>res que optem por tarifa regula<strong>da</strong>, são<br />
clientes <strong>do</strong> <strong>de</strong>signa<strong>do</strong> Comercializa<strong>do</strong>r <strong>de</strong> Último Recurso,<br />
o qual é totalmente regulamenta<strong>do</strong> (quota <strong>de</strong> compra<br />
<strong>de</strong> electrici<strong>da</strong><strong>de</strong> em leilões, em merca<strong>do</strong> a prazo, etc.).<br />
Risco regulatório. O exercício <strong>de</strong>sta activi<strong>da</strong><strong>de</strong> é <strong>de</strong> baixo<br />
risco, contu<strong>do</strong> o acréscimo regista<strong>do</strong> na acumulação<br />
<strong>de</strong> défices tarifários no sector levanta preocupação quanto<br />
à consistência futura <strong>de</strong> um sistema híbri<strong>do</strong> com<br />
arbitragem sistemática entre a tarifa regula<strong>da</strong> <strong>do</strong> serviço<br />
público e os contratos livres <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>, esperan<strong>do</strong>-se<br />
que o progressivo <strong>de</strong>saparecimento <strong>da</strong>s tarifas regula<strong>da</strong>s<br />
para a ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> electrici<strong>da</strong><strong>de</strong> possibilitem<br />
um aprofun<strong>da</strong>mento <strong>do</strong>s mecanismos <strong>de</strong> equilíbrio<br />
competitivo e um seguimento mais próximo <strong>da</strong> reali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
<strong>da</strong> evolução <strong>do</strong>s custos internacionais <strong>da</strong>s matérias<br />
primas necessárias para a produção <strong>de</strong> electrici<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Risco operacional <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> técnica <strong>de</strong> serviço<br />
e <strong>de</strong> per<strong>da</strong>s. In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>do</strong>s critérios<br />
regulamenta<strong>do</strong>s para a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> serviço técnica<br />
(duração e número <strong>de</strong> interrupções <strong>de</strong> serviço, tempos<br />
<strong>de</strong> reposição <strong>do</strong> serviço, etc.) e os incentivos para<br />
a redução <strong>de</strong> per<strong>da</strong>s físicas na re<strong>de</strong>, o Grupo tem coloca<strong>do</strong><br />
gran<strong>de</strong> ênfase na gestão <strong>de</strong>ste risco, pois não são<br />
negligenciáveis os impactos <strong>da</strong>í <strong>de</strong>correntes para a gestão<br />
<strong>do</strong> risco <strong>de</strong> erosão <strong>da</strong> marca e <strong>da</strong> política <strong>de</strong> gestão<br />
eficiente <strong>de</strong> energia.<br />
Risco operacional na exploração <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s. A existência<br />
<strong>de</strong> infra-estruturas no <strong>do</strong>mínio público (linhas, cabos,<br />
postos <strong>de</strong> transformação, etc.) po<strong>de</strong> agravar o impacto<br />
resultante <strong>de</strong> avarias e inci<strong>de</strong>ntes. Este risco é mitiga<strong>do</strong> por<br />
meio <strong>da</strong> aplicação <strong>de</strong> méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong> condução, manutenção<br />
e <strong>de</strong> procedimentos <strong>de</strong> segurança <strong>do</strong> melhor nível. Por<br />
outro la<strong>do</strong>, os riscos seguráveis estão transferi<strong>do</strong>s para<br />
seguros.<br />
Risco ambiental. Embora <strong>de</strong> menor expressão <strong>do</strong> que<br />
na Produção, merece referência a problemática<br />
<strong>da</strong> convivência <strong>da</strong>s linhas aéreas com o impacto visual<br />
e com trajectórias segui<strong>da</strong>s por aves, aspectos a que<br />
é <strong>da</strong><strong>da</strong> atenção cui<strong>da</strong><strong>da</strong> na fase <strong>de</strong> projecto, como ain<strong>da</strong><br />
em relação a medi<strong>da</strong>s adicionais que aju<strong>de</strong>m<br />
a compatibilizá‐las com aves que as procuram como poiso<br />
ou local para feitura <strong>de</strong> ninhos.<br />
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