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Crianças com Deficiência - UNICEF Mozambique - Home page

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de 2010 foram calculadas por meio de ponderação domiciliar,<br />

que não levou em consideração a última etapa de seleção de<br />

crianças para a realização do módulo de disciplina infantil nas<br />

MICS (para a administração do módulo de disciplina infantil,<br />

uma criança entre 2 e 14 anos de idade é selecionada aleatoriamente).<br />

Em janeiro de 2010, ficou decidido que, quando<br />

essa última etapa de seleção é considerada, as estimativas<br />

produzidas por meio de ponderação domiciliar resultam mais<br />

precisas. Dados da MICS-3 foram recalculados utilizando essa<br />

abordagem. Todas as publicações do <strong>UNICEF</strong> produzidas após<br />

2010, inclusive este relatório – Situação Mundial da Infância<br />

2013 –, utilizam estimativas revisadas.<br />

Trabalho infantil: Novos dados resultantes da quarta rodada<br />

das MICS (MICS-4, 2009-2012), incluídos na tabela, foram recalculados<br />

de acordo <strong>com</strong> a definição do indicador utilizada na<br />

MICS-3, para garantir <strong>com</strong>parabilidade entre países. De acordo<br />

<strong>com</strong> essa definição, atividades <strong>com</strong>o buscar água ou recolher<br />

lenha são classificadas <strong>com</strong>o tarefas domésticas, e não <strong>com</strong>o<br />

atividade econômica. Sob essa abordagem, para que uma<br />

criança entre 5 e 14 anos de idade fosse considerada trabalhadora<br />

infantil, seria preciso que estivesse envolvida nessas<br />

atividades por pelo menos 28 horas semanais.<br />

TABELA 10. TAXAS DE PROGRESSO<br />

A Taxa de Mortalidade de Menores de 5 anos (TMM5) é utilizada<br />

<strong>com</strong>o o principal indicador dos progressos em direção ao bem-<br />

-estar da criança. Em 1970, aproximadamente 16,9 milhões de<br />

crianças menores de 5 anos de idade morriam a cada ano. Em<br />

<strong>com</strong>paração, em 2011, foi estimado em 6,9 milhões o número<br />

de crianças que morreram antes de seu quinto aniversário – o<br />

que coloca em evidência uma queda significativa, no longo<br />

prazo, no número global de mortes de menores de 5 anos.<br />

A TMM5 apresenta várias vantagens <strong>com</strong>o instrumento para<br />

aferir o bem-estar da criança:<br />

• Em primeiro lugar, a TMM5 mede um resultado final<br />

do processo de desenvolvimento, e não um “fator de<br />

contribuição” – <strong>com</strong>o nível de matrículas, disponibilidade de<br />

calorias per capita ou o número de médicos por mil habitantes,<br />

que representam meios para determinado fim.<br />

• Em segundo lugar, sabe-se que a TMM5 representa o resultado<br />

de uma ampla variedade de fatores de contribuição: por<br />

exemplo, antibióticos para tratar pneumonia; mosquiteiros<br />

tratados <strong>com</strong> inseticida para evitar a malária; bem-estar<br />

nutricional e conhecimento das mães sobre saúde; nível de<br />

imunização e uso da terapia de reidratação oral; disponibilidade<br />

de serviços de saúde para a mãe e para a criança,<br />

inclusive atendimento pré-natal; disponibilidade de renda e<br />

de alimentos na família; disponibilidade de água potável e de<br />

saneamento básico; e segurança do ambiente da criança de<br />

maneira geral.<br />

• Em terceiro lugar, a TMM5 é menos suscetível à falácia<br />

da média do que, por exemplo, a Renda Nacional Bruta<br />

per capita (RNB). Isso ocorre porque a escala natural não permite<br />

que a probabilidade de uma criança rica sobreviver seja<br />

mil vezes maior do que a de uma criança pobre, ainda que a<br />

escala feita pelo homem lhe permita ter uma renda mil vezes<br />

maior. Em outras palavras, é muito mais difícil que uma<br />

TMM5 nacional seja afetada por uma minoria rica, e, portanto,<br />

esse indicador representa um quadro mais fiel, ainda que<br />

imperfeito, das condições de saúde da maioria das crianças e<br />

da sociedade <strong>com</strong>o um todo.<br />

A velocidade dos progressos na redução da TMM5 pode ser<br />

avaliada pelo cálculo de sua Taxa de Redução Anual (TRA). Ao<br />

contrário da <strong>com</strong>paração de mudanças absolutas, a TRA mede<br />

as mudanças relativas que refletem diferenças em <strong>com</strong>paração<br />

<strong>com</strong> o valor inicial.<br />

À medida que são atingidos níveis mais baixos de mortalidade<br />

de menores de 5 anos, a mesma redução absoluta representa<br />

uma redução percentual maior. Assim sendo, a TRA reflete<br />

uma taxa de progressos mais elevada para, por exemplo, uma<br />

redução de dez pontos, se essa redução ocorrer em um nível<br />

mais baixo de mortalidade de menores de 5 anos versus um<br />

nível mais alto ao longo do mesmo período. Uma queda de<br />

dez pontos na TMM5 – de 100 para 90 – representa uma redução<br />

de 10%, correspondendo a uma TRA de 0,5%; por outro<br />

lado, a mesma queda de dez pontos, mas de 20 para 10, representa<br />

uma redução de 50%, ou uma TRA de 3,3% (um valor negativo<br />

para a redução percentual indica um aumento na TMM5<br />

ao longo do período especificado).<br />

Quando utilizadas em conjunto <strong>com</strong> taxas de crescimento do<br />

Produto Interno Bruto (PIB), a TMM5 e sua taxa de redução<br />

podem dar uma ideia dos progressos que estão sendo realizados<br />

por qualquer país, área ou região, ao longo de qualquer<br />

período de tempo, em direção ao atendimento de algumas das<br />

necessidades humanas mais essenciais.<br />

Como mostra a Tabela 10, não há uma relação fixa entre a taxa<br />

de redução anual da TMM5 e a taxa de crescimento anual do<br />

PIB per capita. Essas <strong>com</strong>parações contribuem para tornar<br />

clara a relação entre progressos econômicos e desenvolvimento<br />

humano.<br />

Por fim, a tabela fornece a taxa total de fertilidade para cada<br />

país e cada área, e a TRA correspondente. É evidente que muitas<br />

das nações que conseguiram reduções significativas em<br />

suas TMM5 alcançaram também reduções significativas em<br />

suas taxas de fertilidade.<br />

TABELAS 12-13: DISPARIDADE<br />

Tratamento da diarreia: Pela primeira vez, essas tabelas incluem<br />

o tratamento da diarreia <strong>com</strong> sais de reidratação oral,<br />

em substituição ao indicador utilizado anteriormente – tratamento<br />

da diarreia <strong>com</strong> terapia de reidratação oral e alimentação<br />

continuada.<br />

Tabelas Estatísticas 97

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