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World_of_Metal__Outubro_2017

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Algures no final dos anos 80 e influenciado<br />

pelo som de bandas de rock progressivo<br />

dos anos 70 como Pink Floyd, Steven<br />

Wilson começou a fazer experiências<br />

num estúdio caseiro sendo autodidata<br />

em vários instrumentos como guitarra,<br />

teclados, baixo, flauta entre outros.<br />

Eventualmente essas experiencias<br />

tornaram-se nos Porcupine Tree ao uma<br />

das bandas mais importantes no rock<br />

progressivo dos anos 90 em diante. Além<br />

da carreira com os Porcupine Tree e muitos<br />

outros projectos como Blackfield ou No-<br />

Man, Wilson ganhou também fama como<br />

engenheiro de som tendo feito misturas<br />

para álbuns de Anathema, Jethro Tull ou<br />

King Crimson, e como produtor, tendo<br />

por exemplo produzido e participado em<br />

vários álbuns de Opeth incluindo a obraprima<br />

da banda sueca “Blackwater Park”.<br />

Em 2010 depois de terminar a tour do álbum<br />

dos Porcupine Tree “The Incident” Wilson<br />

decidiu colocar a banda na gaveta durante<br />

algum tempo e dedicar-se á carreira a solo<br />

já que os vários membros dos Porcupine<br />

Tree tinham ideias diferentes para o rumo<br />

a seguir. Ao longo dos anos a banda<br />

britânica passou por várias fases, desde<br />

o som mais progressivo e psicadélico até<br />

ao álbum de 1996 “Signify” ao prog mais<br />

acessível de “Stupid Dream”e “Lightbulb<br />

Sun”, e por fim desde a entrada do<br />

baterista Gavin Harrison no álbum “In<br />

Absentia” (ainda hoje o meu preferido),<br />

os Porcupine Tree tornaram o som mais<br />

pesado aproximando-se mais do metal.<br />

Em 2008 Steven Wilson já tinha editado um<br />

álbum a solo como forma de experimentar<br />

sonoridades diferentes do que fazia nos<br />

Porcupine Tree. Agora ao decidir dedicarse<br />

totalmente á carreira a solo, Wilson<br />

acabou por continuar a abordagem de<br />

experimentação com o lançamento de<br />

álbuns bastante diferentes entre si, desde o<br />

jazzy “Grace for Drowning”até ao regresso<br />

ás grandes influencias das bandas dos 70s<br />

em “The Raven that refused to Sing (and<br />

other stories)”e “Hand. Cannot. Erase.”,<br />

ao som pop de “To The Bone”.<br />

Se por um lado é uma pena uma banda<br />

como Porcupine Tree estar parada,<br />

também é verdade que desde 2011 esta<br />

nova liberdade criativa permitiu a Wilson<br />

lançar alguns dos melhores trabalhos<br />

da sua já longa carreira. Aproveitando o<br />

lançamento do novo álbum “To The Bone”,<br />

fazemos aqui uma retrospetiva da carreira<br />

a solo de Steven Wilson, incluindo esse<br />

mesmo álbum.<br />

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