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World_of_Metal__Outubro_2017

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Rock, havia que garantir que as condições de som<br />

estivessem a 100%. Entre “Mais guitarra aqui”, “Mais voz<br />

ali” e “Mais baixo acolá”, os ponteiros não perdoavam e<br />

o tempo ia passando. Condições favoráveis alcançadas,<br />

uma excelente performance de bom Sludge/Stoner destes<br />

moços de Alcobaça. Com o EP “Molten” a ser promovido,<br />

“Boiling Pot” não foi esquecido e assim se passou meia<br />

hora bem sonorizada.<br />

“Lightbringer”.<br />

Humanart<br />

Waterland<br />

Entre mudanças de instrumentos, fez-se noite e finalmente<br />

Waterland subiram ao palco. Vindos de Barcelos, <strong>of</strong>ereceram-nos<br />

uma boa dose de Power <strong>Metal</strong> bem articulado.<br />

A vocalista, Patricia Loureiro, espalhou voz de excelente<br />

qualidade, charme e boa disposição pela audiência que<br />

finalmente ia engrossando nos números. Com álbum novo<br />

“Signs <strong>of</strong> Freedom” editado este ano, ainda foram exitos<br />

Hora de aquecer novamente e levantar muito pó com Prayers<br />

<strong>of</strong> Sanity. Vindos de Lagos, o experiente power trio debitou<br />

o seu thrash old school com muita sabedoria. “Face <strong>of</strong> the<br />

Unknown” é o álbum novo, destaque para “Someday” mas<br />

“Confrontations” não foi esquecido e muito menos o trabalho<br />

de estreia “Religion Blindness”. Nada a dizer, são grandes.<br />

E como o tempo passa rápido quando nos divertimos,<br />

bateram as doze badaladas da meia noite. Se originalmente,<br />

deveríamos estar a finalizar a actuação de Holocausto<br />

Canibal, ainda os Primal Attack não tinham entrado,<br />

contabilizando um atraso de mais de duas horas na<br />

previsão inícial. A que horas entraram os Grog, nunca<br />

saberemos pois a <strong>World</strong> <strong>of</strong> <strong>Metal</strong> teve que abandonar<br />

o festival pois a sua boleia iria trabalhar no dia seguinte<br />

bem cedinho e ainda havia uma longa viagem pela<br />

frente. Ficou assim outro grande nome do thrash metal<br />

para ser apreciado (Primal Attack), assim como duas<br />

icónicas bandas de grind (Holocausto Canibal e Grog).<br />

Shadowmare<br />

antigos a marcar diferença, como “Fire Burning”.<br />

Mas o que se quer num festival é movimento, e nada como<br />

o bom e velho thrash metal para mexer com as hostes, e foi<br />

isso que os algarvios Shadowmare porporcionaram com o<br />

seu death/thrash. Depois do EP de estreia “From Hell to<br />

the Future”, há mais canções novas a tocar e apanharam<br />

o melhor som até à altura. Assim sendo, muito bem soou<br />

o hino “Mad Executioner” e toda a capacidade destes<br />

promissores jovens ficou bem patente nesta noite.<br />

Avançaram as horas, esfriou a temperatura e também no<br />

palco, com a entrada do black metal dos Humanart. Com<br />

este concerto, celebraram a sua sexagésima actuação e<br />

mostraram toda a sua experiência, especialmente com<br />

a prestação de “Lines <strong>of</strong> Knowledge” tirado do álbum<br />

Prayers Of Sanity<br />

Esta humilde organização deu o seu melhor, de certeza<br />

absoluta, mas ainda há muitas arestas por limar. Uma<br />

média de 300 pessoas terá passado pelo recinto e resta-nos<br />

esperar que os dissabores não impeçam uma nova edição<br />

em 2018. A ideia está lá, a vontade também, e há lugar na<br />

zona centro para um festival mais undergroud como este.<br />

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