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World_of_Metal__Outubro_2017

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diferente. Os Blowfuse não são completamente diferentes<br />

ao punk/hardcore mas fazem-no de um ponto de vista<br />

mais acessível do rock. Mas acessível não quer dizer que<br />

seja menos explosivo. Com muito movimento mas sem<br />

provocar o mesmo tipo de entusiasmo entre o público, o<br />

punk rock da banda gozou de um som poderoso – um<br />

dos melhores do cartaz – que em muito ajudou a que a<br />

sua performance fosse tão boa.<br />

seja tarde para o quer que seja, a banda provou estar<br />

num momento de forma demolidor, destilando thrash<br />

metal clássico de extremo bom gosto.<br />

Devil In Me<br />

Curiosidade para o facto da banda ter agradecido aos<br />

Not Enough por terem emprestado os instrumentos<br />

precisamente quando tocaram a música... “Not<br />

Enough”. Destacamos ainda da sua actuação a “House<br />

Of Laugh”, “Man Of Opportunities”, “Ripping Out”,<br />

“Radioland” e a cover com que acabaram o concerto:<br />

anunciada como uma música dos Sonic Youth, tocaram<br />

com o início da “In Bloom”, a “Territorial Pissings”,<br />

ambas dos Nirvana. A banda espanhola também foi<br />

a primeira de duas escolhas internacionais escolhidas<br />

para fechar esta terceira edição do Casaínhos Fest,<br />

não deixando de agradecer à sua editora no nosso<br />

país, a Infected Records, responsável pelas visitas da<br />

banda ao nosso país.<br />

Dust Bolt<br />

Foi um desfilar de malhões que começou na “Violent<br />

Abolition” e terminou na “Agent Thrash” (com o vocalista/<br />

guitarrista Lenny B. a ir para o meio do público) já em<br />

regime de encore e pelo meio com “Awake The Riot – The<br />

Final War”, “Soul Eraser”, “Blind To Art, “Distant Scream<br />

(The Monotonous)” – dedicada a Tiago Fresco, da<br />

organização, por trazer a banda a Portugal, entre outras.<br />

Foi uma actuação que impressionou como a banda se<br />

dispôs em palco, não parando o headbanging por um<br />

segundo e não sacrificando em nada os muitos detalhes<br />

que as músicas exigiam.<br />

Dust Bolt<br />

Blowfuse<br />

A segunda banda internacional do cartaz e também<br />

pela primeira vez em Portugal, eram os alemães Dust<br />

Bolt, que deram um concerto de ficar na memória dos<br />

presentes. Com uma banda com já três (bons) álbuns<br />

editados, fica difícil de perceber como ninguém os<br />

tinha trazido cá antes. Como não acreditamos que<br />

Para quem viveu a cena anos atrás, este alinhamento<br />

do Casaínhos poderia soar estranho. Afinal tínhamos<br />

bandas hardcore, punk e metal (de subgéneros<br />

variados) a sucederem-se e a serem apoiadas da<br />

mesma forma. As tribos deixaram de ter o peso que<br />

tinham e ainda bem porque separações provocadas<br />

por barreiras estilísticas é algo que deixou de fazer<br />

qualquer tipo de sentido há já muito tempo. O facto<br />

de todas as bandas terem enaltecido, como já foi dito<br />

atrás, o espírito underground do festival e de união ao<br />

som nacional.e também do próprio apoio do público<br />

presente é representativo da magia e mística que<br />

este festival, apesar de jovem, já possui. Que cresça<br />

e venham muitos mais, sendo representativo do<br />

crescimento e sobretudo da união da nossa cena.<br />

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