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World_of_Metal__Outubro_2017

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as hostilidades com um dos seus hinos, “Face Off ”? A<br />

intensidade atingia novos patamares, como apenas a<br />

banda da margem sul sabe fazer.<br />

The Fittest” e “Some Kids Have No Face” e não faltou<br />

também a segunda vez que se cantou os parabéns a<br />

Ivan, o baterista que toca tanto nos For The Glory<br />

como nos Grankapo, numa actuação em ambiente de<br />

festa, onde a banda revelou não ter setlist definida e<br />

ir tocando conforme o feeling – o que já diz muito<br />

acerca do à-vontade e traquejo que têm e também<br />

do ambiente descontraído e familiar que se tinha no<br />

palco do Casaínhos, algo que não afectou em nada<br />

na apreciação tanto nossa, <strong>World</strong> Of <strong>Metal</strong>, como do<br />

público presente.<br />

Destroyers Of All<br />

Tal como os For The Glory, os Switchtense tocaram<br />

sem setlist pré-definida e foram decidindo as malhas<br />

no momento, revelador do seu entrosamento e<br />

experiência. Não faltaram os discursos por parte de<br />

Hugo Andrade sobre o underground e a cena nacional.<br />

Se normalmente a visão da banda apresentada pelo<br />

seu vocalista é fácil com que nos identifiquemos com<br />

ela, neste contexto, era o reflexo daquilo que estava<br />

no ar. Uma união que era bonita de se sentir e que<br />

se assume como o espírito do festival. Espírito esse<br />

metido ao rubro com “The Right Track”, “State Of<br />

Resignation”, “Into The Words Of Chaos”, “Monsters”<br />

(a música Napalm Death da banda) e “Infected Blood”,<br />

entre outros clássicos.<br />

For The Glory<br />

Nova virada estilística do hardcore para o metal, com<br />

os coimbrenses Destroyers Of All a subir ao palco<br />

numa posição que lhes é merecida pelo excelente<br />

álbum de estreia “Bleak Fragments”, editado o ano<br />

passado. A actuação da banda baseou-se neste<br />

lançamento e no EP que o antecedeu, onde o principal<br />

problema era o som algo pouco definido que fez com<br />

que alguns detalhes, principalmente de guitarra e por<br />

vezes na voz, se tivessem perdido. Ainda assim, foram<br />

bem recebidas malhas como “From Ashes Reborn”,<br />

“Hollow Words”, o tema-título do já mencionado<br />

álbum de estreia e uma potente “Into The Fire”. Foi<br />

um regresso aos palcos bem recebido pelo público e<br />

bem vivido pela banda que mostra que o seu lugar é<br />

ali mesmo.<br />

Se até então, Casaínhos navegou entre os mares<br />

do punk/hardcore e do metal, a próxima banda<br />

é daquelas que junta os dois como ninguém.<br />

Embora o potente thrash metal dos Switchtense<br />

seja metálico até à medula, há um grande espírito<br />

hardcore principalmente na forma como encaram<br />

o underground e como são uma banda que dá tudo<br />

em palco e que puxa o seu público para retribuir em<br />

igual medida. Como tal, que melhor forma de abrir<br />

84<br />

Switchtense<br />

Devil In Me é um dos nomes grandes do hardcore<br />

nacional, a par dos Grankapo e For The Glory – uma<br />

celebração à parte, ter estes nomes mais Swtichtense<br />

todos juntos no mesmo cartaz, facto referido por<br />

Hugo Andrade na actuação da sua banda. Um nome<br />

que, tristemente, distinguiu a sua actuação de todas as<br />

outras. Foi o último concerto da banda e por isso teve<br />

um impacto ainda maior do que o normal – que por si<br />

só já era considerável.<br />

Seria difícil suceder a estes níveis de intensidade, por isso a<br />

melhor coisa a fazer é mesmo trazer algo completamente

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