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VERTHEBRAL<br />
TRAVELIN JACK USNEA<br />
“Commencing Countdown” “Portals Into Futility”<br />
“Regeneration”<br />
Steamhammer<br />
Relapse Records<br />
Satanath Records<br />
Os Blues Pills foram<br />
Quem é que já<br />
Mais fruta sulamericana?<br />
Venha<br />
uma revolução.<br />
tinha saudades da<br />
Conseguiram capturar<br />
boa dose de metal<br />
ela. Com o crivo de<br />
o amor que sempre<br />
cavernoso dos norteamericanos<br />
Usnea?<br />
Records, temos aqui<br />
qualidade da Satanath<br />
tivemos dentro de nós<br />
ao hard rock clássico.<br />
Nós definitivamente<br />
esta estreia por parte<br />
E não é dizer que todas<br />
tivemos. A banda<br />
dos Verthebral que<br />
as bandas que surgiram<br />
norte-americana é um<br />
apresentam um death<br />
entretanto são uma<br />
dos poucos exemplos<br />
metal bruto mas cheio<br />
cópia daquilo que eles<br />
que consegue tornar<br />
fazem. Mas há lá aquele espírito, de liberdade, o funeral doom num género verdadeiramente<br />
de potencial. É um álbum que pega no género<br />
de pureza. Espírito que nos remonta a quando interessante, sendo essencial para isso a forma tal como era feito na década de noventa<br />
a música era feita e sobretudo sentida de outra como mistura influências e sobretudo ambientes e transporta-o para os dias de hoje. Sem<br />
forma. É precisamente esse espírito que temos black metal. O resultado? Verdadeiras peças exageros técnicos, com grande feeling nos<br />
aqui na perfeição. E não é retro. Não é pegar em claustr<strong>of</strong>óbicas que nos agarram do primeiro solos e com uma voz pr<strong>of</strong>unda e clássica. É<br />
algo que já foi feito e reciclar como numa linha ao último instante. Quando estamos a falar de um daqueles trabalhos que não temos razão<br />
de montagem. É música orgânica, viva, que cinco longos temas, ainda mais impressionante para destacar de todos os outros mas que<br />
respira e é imperfeita tal como deve de ser. Para é o feito. Sem dúvida que um dos grandes também não nos dá nenhuma razão para não<br />
quem não passa sem recordar Scorpions antigo álbuns doom de <strong>2017</strong> e ameaça ser - apenas o fazer. O que no balanço final é o que o faz<br />
ou todo aquele espírito (e não estamos a falar o tempo o pode provar - o melhor da banda até com que seja obrigatório para todos os fãs<br />
de identidades semelhantes) de bandas de hard agora.<br />
de death metal, tornando as coisas bastante<br />
rock clássico, aqui é uma forma de fazer esse<br />
simples.<br />
processo mas com música nova. Um autêntico<br />
vício.<br />
[8.5/10] Fernando Ferreira [9.4/10] Fernando Ferreira [8/10] Fernando Ferreira<br />
VON JUSTICE<br />
“Bret Hart”<br />
Edição de Autor<br />
Por momentos veiome<br />
à memória os<br />
tempos MOD ou SOD<br />
em todas aquelas<br />
paródias musicais.<br />
Von Justice e “Bret<br />
Hart EP” não vai<br />
mais longe do que<br />
isso, uma pequena<br />
paródia punk de vocais abafados, dedicada<br />
não só a Bret Hart conhecido wrestler, mas<br />
também a Hulk Hogan, Jimmy Hart e Ric<br />
Flair. Eles partilham o gosto à modalidade,<br />
em formato EP, numa sonoridade<br />
punkólica, que se torna bem divertido de<br />
se ouvir.<br />
WAND<br />
“Plum”<br />
Drag City<br />
Segundo consta,<br />
e apesar de ser o<br />
quarto álbum da<br />
banda desde que<br />
começou em 2013,<br />
"Plum" é o primeiro<br />
trabalho em dois<br />
anos, onde a banda<br />
sentiu a necessidade<br />
de parar, refocar e apontar baterias a novas<br />
formas de fazer música. Novos membros<br />
e uma nova forma de sentir a música, que<br />
agora surgiu muito de improvisações. O<br />
resultado é sem dúvida positivo, onde o<br />
seu garage rock surge tão próximo dos<br />
momentos mais clássicos dos The Beatles<br />
assim como se aproxima de terrenos<br />
mais psicadélicos. Para quem já se tinha<br />
esquecido deles, aqui está uma boa forma<br />
de se relembrar.<br />
[6/10] Miguel Correia [8/10] Fernando Ferreira<br />
ZORNHEYM<br />
“Where Hatred Dwells And Darkness Reigns”<br />
Non Serviam Records<br />
O black metal<br />
sinfónico não é um<br />
género que precise<br />
necessariamente de<br />
novo sangue mas<br />
até que não fica mal<br />
servido com este<br />
álbum de estreia dos<br />
suecos Zornheym.<br />
Aliando o death metal<br />
às vertentes mais sinfónicas do death metal,<br />
o resultado é um trabalho dinâmico e forte<br />
mesmo que não consiga surpreender - afinal<br />
o estilo já não encerra grandes segredos. O<br />
que contam são mesmo as malhas fortes,<br />
as influências old school que nos chegam<br />
através das melodias das guitarras (não ficando<br />
confinadas aos arranjos orquestrais) e aquele<br />
feeling banda-sonora que sempre foi o sempre<br />
nos conquistou no género mais sinfónico. Uma<br />
estreia em grande, sem dúvida.<br />
[8.6/10] Fernando Ferreira<br />
ZURVAN<br />
“Gorge Of Blood”<br />
Satanath Records<br />
De vez em quando<br />
falamos de uma banda<br />
que nos chega do Médio<br />
Oriente. Normalmente<br />
são sempre bandas que<br />
acabam por se mudar<br />
para outro país - algo<br />
que é compreensível<br />
ainda para mais quando<br />
se fala de música<br />
extrema. É exactamente o caso dos Zurvan,<br />
agora localizados na Alemanha e com este seu<br />
segundo álbum de originais. Inserindo-se no<br />
género do black/death metal, a banda apresenta<br />
fortes argumentos em termos de potência<br />
mas descura o campo da dinâmica, sendo<br />
que "Gorge Of Blood" é enorme (mais de uma<br />
hora) e tem demasiadas músicas (treze), o que<br />
faz com que a fórmula se esgote rapidamente.<br />
Umas tesouradas aqui e ali e estaríamos perante<br />
um álbum poderoso. Como não é o caso,<br />
esperemos pelo próximo.<br />
XANTHOCHROID<br />
“Of Earth And Axen - Act I”<br />
Erthe and Axen Records<br />
Quando temos<br />
uma banda que<br />
se refere a si<br />
própria ou ao<br />
seu som como<br />
"cinematic black<br />
metal" é porque ou<br />
temos uma grande bomba a caminho<br />
ou um fracasso monumental. Não<br />
nos devemos prender aos rótulos,<br />
é uma lição que já aprendemos (e<br />
continuamos a aprender sob diversas<br />
formas) e este é mais um exemplo.<br />
Sem dúvida que a intro "Open The<br />
Gates, O Forest Keeper" é um bom<br />
indicador de que a banda tem um<br />
grande apoio nas orquestrações<br />
enquanto o primeiro tema com voz, "To<br />
Lost and Ancient Gardens" remete-nos<br />
para algo progressivo, acústico. De<br />
black metal, só mesmo em "To Higher<br />
Climes Where Few Might Stand" e é<br />
por momentos. Isto poderá parecer<br />
que nos estamos a queixar mas não é<br />
o caso. Mais que black metal e mais do<br />
que metal sinfónico, o que temos é um<br />
impressionante metal progressivo que<br />
vai exigir bastante do ouvinte, mas que<br />
vai devolver o dobro. Um ambicioso<br />
álbum conceptual que pega na história<br />
do álbum de estreia e funciona como<br />
uma espécie de prequela. E atenção de<br />
que este é o primeiro acto. O segundo<br />
sai em <strong>Outubro</strong> e esperamos que seja<br />
igualmente analisado aqui porque<br />
este é sem dúvida uma das grandes<br />
surpresas desta segunda metade de<br />
<strong>2017</strong>.<br />
[5.3/10] Fernando Ferreira [9.3/10] Fernando Ferreira<br />
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