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como os Not Enough, os Soul Of Anubis cumpriram<br />
na perfeição o seu papel. Normalmente em géneros<br />
mais exigentes como o metal progressivo, poderíamos<br />
esperar que o som final s<strong>of</strong>resse mas não foi de todo<br />
o caso. Ainda por cima um metal progressivo bem<br />
bruto. Apesar de por momentos sentirmos que uma<br />
segunda guitarra poderia beneficiar o seu som em<br />
termos de dinâmicas, a actuação baseada no seu álbum<br />
de estreia (nome do álbum) deixou-nos com água na<br />
boca e com o desejo de voltar a vê-los novamente.<br />
mais adequada noutro horário mas ainda assim,<br />
foram a primeira a juntar uma assistência já muito<br />
composta à frente do palco. Actuação irreprensível,<br />
com um excelente som – não nos cansamos de<br />
referir esta parte, que foi mais ou menos constante<br />
de todo o festival – e da qual destacamos “Cabaret”<br />
e “Absolution”. A experiência da banda é cada vez<br />
mais notória e este foi mais um exemplo, sendo<br />
sempre um prazer revê-los em cima do palco.<br />
Soul Of Anubis<br />
Ainda dentro do metal, chegou a vez dos Burned<br />
Blood de Sintra que iniciaram a sua actuação com<br />
uma intro cinematográfica bastante épica e que<br />
chamou o ainda pouco público para a frente do<br />
palco. “Uprising”, “Existence” e “Killing Spree”<br />
foram excelentes exemplos do seu poder destrutivo<br />
que também beneficiaria de uma segunda guitarra -<br />
principalmente para alguns leads por cima do ritmo.<br />
Movimento e acção foi coisa que não faltou e a entrega<br />
da banda equivalia a intensidade da sua música.<br />
Também de salientar os constantes agradecimentos à<br />
organização e ao público pelo apoio ao underground<br />
– algo que TODAS as bandas, sem excepção, fizeram.<br />
A cada banda que subia ao palco, mais o ambiente de<br />
festa se adensava.<br />
Legacy <strong>of</strong> Cynthia<br />
Por falar em experiência, o que dizer dos Grankapo? A<br />
banda lisboeta já tem um currículo de impôr respeito<br />
na arte de espalhar hardcore e as suas actuações são<br />
sempre recheadas de poder e acção, tanto em cima<br />
em do palco como entre a assistência, com muitos<br />
circle pits a se formarem. “Left For Dead”, “Filthy<br />
Head”, “Won’t Fall Down” e “We’ll Never Die” foram<br />
apenas algumas das bombas de diversão maciça que<br />
provocaram muito movimento num concerto onde<br />
não havia nem tempo para respirar, embora tivesse<br />
havia oportunidade para cantar os parabéns ao<br />
baterista Ivan, curiosamente a primeira de duas vezes,<br />
como veremos de seguida.<br />
Grankapo<br />
Burned Blood<br />
Também de Sintra (de nome e tudo) seguiram-se os<br />
Legacy <strong>of</strong> Cynthia com o seu metal alternativo de<br />
cariz mais progressivo, outra banda que talvez fosse<br />
Banda irmã, os For The Glory sucederam aos<br />
Grankapo e mantiveram o nível altíssimo no que diz<br />
respeito à qualidade do hardcore. Começando com<br />
“All The Same”, foi um desfilar de classe e experiência<br />
por um dos grande valores nacionais da música<br />
pesada. Não faltaram outros temas como “Survival Of<br />
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