REVISTA TERENA 2 EDIÇÃO

More documents

Recommendations

Info

por isso somos povos indígenas/originários de verdade. Assim como a nossa espiritualidadetambém não é de mentira.Figura 20: Foto no Acampamento Terra Livre 2017, quando os policiais impediram os povos indígenas de entrar no congressoe reagiram violentamente com spray de pimenta e bala de borracha.Foto: Edgar Correa Kanaykõ (2017)Figura 21: Ana Terra, do povo indígena Yawalapiti, durante a manifestação no Acampamento Terra Livre 2017, quando ospoliciais reagiam violentamente ela pedia que parassem de nos machucar, de nos matar.Foto: Arquivo da Mobilização Nacional Indígena (2017)Figura 22: Foto durante o Acampamento Terra Livre 2017, em frente Congresso Nacional, os povos indígenas de todo Brasilresistiam pedindo demarcação já!Foto: Edgar Correa Kanaykõ (2017)
Elucido a força da espiritualidade como a principal e mais potente arma de luta quetemos hoje, pois é o que tem feito diferença em nossa na luta. Me recordo de um outro episódio,que ocorreu no ATL de 2018, quando os policiais avançaram sobre nosso povo com violência.Ali estavam presentes muitas mulheres com suas crianças de colo, e neste momento de muitatruculência por parte dos policiais, as mulheres Guarani Kaiowá começaram a entoar um cantode reza de fogo e a tocar o maracá. Foi um dos momentos mais marcantes no movimentoindígena pra mim, porque naquele momento começou a chover apenas no local em que estavaacontecendo o ATL.Figura 23: Foto do Acampamento Terra Livre/ATL 2017, quando os policias começaram a atacar e o povo intensificou o ritual.Mulheres Guarani entoam canto de reza de fogo e começa chover apenas no local onde acontecia o ATLFoto: Edgar Correa Kanaykõ (2017)Figura 24: Foto do Acampamento Terra Livre/ATL 2017, quando os policias começaram atacar e o povo intensifica o ritual,povo Guarani entoam canto de reza de fogo e o tempo começa mudar apenas no local onde acontecia o ATLFoto: Edgar Correa Kanaykõ (2017)Muitas vezes as pessoas não indígenas não acreditam na nossa espiritualidade, maisnós só conseguimos avançar na luta por conta da nossa força da espiritualidade, certamente
Page 2 and 3:
CONSELHO DO POVO TERENAEquipe Teren
Page 4 and 5:
da importância dos povos indígena
Page 6 and 7:
Artigos
Page 8 and 9:
O território é essencial para o m
Page 10 and 11:
GUERRANÁ KÁXEONO (GUERRA DO PARAG
Page 12 and 13:
ao momento atual (século XXI) onde
Page 14 and 15:
Foram marcadas outras reuniões nas
Page 16 and 17:
2014 mais uma “fazenda” foi ret
Page 18 and 19:
Este trabalho procurou fazer um his
Page 20 and 21:
EL MITO EN LA CONSTRUCCIÓN DE LA C
Page 22 and 23:
Por ello cuando hablan de la batida
Page 24 and 25:
la conformación del estado-nación
Page 26 and 27:
La cabeza del Ayllu es el anciano,
Page 28 and 29:
proteína, vía de comunicación y
Page 30 and 31:
ERAZO, J. S. (2008). Construyendo l
Page 32 and 33:
INTRODUÇÃOLocalizada no Municípi
Page 34 and 35:
“história que seja útil” e de
Page 36 and 37:
Posteriormente, outras lideranças
Page 38 and 39:
comunidade, o Posto Indígena, e pa
Page 40 and 41:
Portanto esta pesquisa busca ser um
Page 42 and 43:
A MÃO DE OBRA TERENA NO SUL DO MAT
Page 44 and 45:
Nessa conjuntura, e somado à preoc
Page 46 and 47:
Garcia (2008, p. 68), destaca que
Page 48 and 49:
Assim, as diversas funções que os
Page 50 and 51:
O emprego de indígenas (não só T
Page 52 and 53:
os Terena reivindicavam as mesmas c
Page 54 and 55:
O fornecimento de alimentos para as
Page 56 and 57:
Comitê de Coordenação e Monitora
Page 58 and 59:
que há disputa territorial, as rel
Page 60 and 61: AZEVEDO, José Roberto Nunes. As a
Page 62 and 63: O PROTAGONISMO TERENA: ESTRATÉGIAS
Page 64 and 65: para estabelecer contato com repres
Page 66 and 67: algumas diferenças, permite reconh
Page 68 and 69: acredita que uma possível interpre
Page 70 and 71: deste povo, o Estado e a sociedade
Page 72 and 73: estão disponíveis para serem aces
Page 74 and 75: Acerca da resistência indígena, e
Page 76 and 77: identitário e fomento de dialogici
Page 78 and 79: O protagonismo Terena é uma realid
Page 80 and 81: ______. Poké'exa Utî: o territór
Page 82 and 83: Pessoa, v. 8, n. 1, p. 111-139, 201
Page 84 and 85: CONCEPÇÕES DE UMA XAKRIABÁ SOBRE
Page 86 and 87: vai legitimar esse derramamento de
Page 88 and 89: enquanto profissionais sem perder o
Page 90 and 91: Figura 5: Foto de uma das Noites cu
Page 92 and 93: Figura 7: Foto de uma das Noites cu
Page 94 and 95: respostas semelhantes, dizendo mais
Page 96 and 97: manter a rede de troca entre comadr
Page 98 and 99: Figura 15: Foto da semente já colh
Page 100 and 101: contextos, como no norte do país,
Page 102 and 103: Figura 17: Foto do livro das nascen
Page 104 and 105: iniciativas de projetos sociais, am
Page 106 and 107: espiritualidade, entretanto, ao mes
Page 108 and 109: Vamos juntos, fazer a transformaç
Page 112 and 113: quando estamos no ATL, não estão
Page 114 and 115: enfrentar, porque percebemos que a
Page 116 and 117: secretaria de estado de educação
Page 118 and 119: Na maioria das vezes estes mesmo jo
Page 120 and 121: (Licenciatura)-Faculdade de Educaç
Page 122 and 123: ALKIMIM, Aparecida Almeida; ALKIMIM
Page 124 and 125: jovens vivem em condições análog
Page 126 and 127: GASCHÉ, Jorge. Fracaso y éxitos d
Page 128 and 129: Resenha
Page 130 and 131: importantes publicações nacionais
Page 132 and 133: Em 1977, Andujar foi expulsa da ter
Page 134 and 135: Registro histórico
Page 136 and 137: Figura 1: Ata de Fundação da Comu
Page 138 and 139: Após o termino da construção des
Page 140 and 141: Entrevista
Page 142 and 143: dos assados dos produtos da roça.P
Page 144 and 145: ìhikaxeovo méukeke híyeukke hop
Page 146 and 147: Carta de Ipegue: documento final da
Page 148 and 149: 5. Fim da violência, da criminaliz
show all

REVISTA TERENA 2 EDIÇÃO

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

Delete template?

Save as template?