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EXAME Moz 86

Edição de Março da EXAME, com tema de capa sobre a CTA, dossier sobre a nova lei laboral e um especial inovação com ênfase, nesta edição, na importância do ensino para a promoção da inovação

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CIMEIRA: A União Africana dedicou

grande atenção aos actos de terrorismo

no continente

e abrir caminho à formação de um governo

de unidade nacional”. Anunciou também

que a África do Sul irá acolher, em Maio,

uma cimeira extraordinária da UA sob o

lema do silenciamento das armas no continente,

para avaliar o programa adoptado

em 2013 com o objectivo de acabar com os

conflitos em África até 2020.

“Da cimeira que vamos acolher têm de

sair acções concretas que, como africanos,

temos de tomar para acabar com os conflitos

e lidar com actos de terrorismo em

muitos países em regiões como o Sahel e o

Corno de África, e que agora estão a alastrar

a outras partes”, disse. Moçambique é

uma dessas partes. Smail Chergui, comis-

“ F

ocaremos os nossos

esforços na resolução de

conflitos no continente,

especialmente naqueles

países que vivem conflitos

prolongados.” Foi com estas palavras

que o chefe de Estado sul-africano, Cyril

Ramaphosa, deixou clara a sua prioridade.

Desejo expresso ao assumir a presidência

da União Africana (UA), a 9 de Fevereiro,

na 33.ª Cimeira da organização. Ramaphosa

recebeu simbolicamente o martelo

e a bandeira da UA das mãos do homólogo

egípcio Al-Sissi. Na ocasião, prometeu

envidar esforços para organizar uma

conferência sobre a Líbia de modo a promover

“um cessar-fogo” e estabelecer o diálogo

entre as partes em conflito, bem como

“trabalhar com as partes no Sudão do Sul

para implementar as decisões do acordo

“O ACORDO [DE LIVRE

COMÉRCIO] SERÁ

FUNDAMENTAL PARA

A INDEPENDÊNCIA

ECONÓMICA DE ÁFRICA”

BENEDICT ORAMAH

PRESIDENTE DO AFREXIMBANK

STR

AGENDA 2063:

UMA MOEDA,

UM MERCADO,

UM PASSAPORTE

Em 21 de Março de 2018, na

cimeira extraordinária da União

Africana (UA), que decorreu em

Kigali, capital do Ruanda, 44 dos

54 Estados-membros da organização

pan-africana aprovaram o

acordo que prevê lançar o tratado

de criação da Zona de Livre

Comércio Africana (ZLEC). A adesão,

que permitirá criar o maior

mercado do mundo, é voluntária

e já cativou 40 dos 55 estados da

UA, representando um PIB acumulado

de 2,5 biliões de dólares.

A ZLEC inscreve-se no quadro de

um processo que, até 2028, prevê

a constituição de um mercado

comum e de uma união económica

e monetária de África, razão

pela qual também está em curso

a implementação do Passaporte

Único Africano, tudo incluído na

chamada Agenda 2063, que visa

desenvolver económica, financeira

e socialmente o continente

até àquele ano.

março 2020 | 25

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