EXAME Moz 86
Edição de Março da EXAME, com tema de capa sobre a CTA, dossier sobre a nova lei laboral e um especial inovação com ênfase, nesta edição, na importância do ensino para a promoção da inovação
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MUNDO
PLANO
GABRIELA RUIC
REUTERS
ESTADOS UNIDOS
O FUTURO É FEMININO
As mulheres estão a tornar-se uma presença
cada vez mais marcante no mercado
de trabalho dos Estados Unidos. Pela primeira
vez numa década superaram o número
de homens, ocupando 50,04% dos postos
de trabalho (excluindo trabalhadores rurais
e autónomos) e superando os homens em
109 000. É o que revelam os dados mais
recentes do Departamento de Trabalho dos
Estados Unidos, divulgados em 2020 e referentes
a Dezembro de 2019. Os dados mostram,
ainda, que as mulheres com idade
entre os 25 e os 54 anos regressaram ao
mercado de trabalho em maior número
que os homens desde 2010, no pós-crise.
Os economistas atribuem os bons indicadores
ao crescimento de sectores tradicionalmente
ocupados pelas mulheres, como
educação e saúde, que representaram 25%
dos 145 mil empregos criados em Dezembro
passado. Esta conquista feminina no
mercado de trabalho dos Estados Unidos
é, sem dúvida, um marco importante. Mas,
apesar da boa notícia, a diferença de salários
entre homens e mulheres com o mesmo
cargo ainda é gritante no país. Para cada
dólar que os homens ganham, as mulheres
recebem apenas 81 centavos.
Pela segunda vez desde 1980, as mulheres
são a maioria entre as pessoas empregadas
Percentagem de mulheres no mercado
de trabalho dos Estados Unidos (em %)
55%
50%
45%
40%
35%
Fonte: NPR e Departamento de Trabalho dos Estados Unidos.
50,04
1980 2000 2019
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