EXAME Moz 86
Edição de Março da EXAME, com tema de capa sobre a CTA, dossier sobre a nova lei laboral e um especial inovação com ênfase, nesta edição, na importância do ensino para a promoção da inovação
Edição de Março da EXAME, com tema de capa sobre a CTA, dossier sobre a nova lei laboral e um especial inovação com ênfase, nesta edição, na importância do ensino para a promoção da inovação
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AS 10 MAIS
INOVADORAS
1
Stanford University
EUA
2
Massachusetts Institute
of Technology
EUA
3
Harvard University
EUA
4
University of Pennsylvania
EUA
5
University of Washington
EUA
6
University of North Carolina Chapel
Hill
EUA
7
KU Leuven
BEL
8
University of Southern California
EUA
9
Cornell University
EUA
10
Imperial College London
RU
podem aproveitar a energia resultante
da mistura de água salgada e água doce.
A tecnologia foi baptizada “energia azul” e
pode ser particularmente útil em estações
de tratamento de águas residuais costeiras,
tornando-as totalmente independentes
de energia. No último ano, Stanford
anunciou que irá converter uma das suas
instalações numa incubadora de ciências
da vida dedicada a apoiar empreendedores
no desenvolvimento de novas terapias
e curas para doenças críticas.
Não foi apenas Stanford que manteve a
sua posição na lista respeitante a 2019. Aliás,
as três primeiras universidades da tabela
mantiveram as suas posições nos cinco
últimos anos e todas elas são norte-americanas:
em segundo lugar surge o Massachusetts
Institute of Tecnology (MIT) e,
em terceiro, Harvard. Por outro lado, oito
das dez universidades mais bem classificadas
em 2018 permaneceram entre as dez
melhores e 18 delas continuaram a figurar
entre as 20 melhores no último ano. O que
parece demonstrar que a inovação requer
instituições fortes que permitam patentear,
publicar, produzir e comercializar.
A universidade que obtém melhor classificação
fora dos EUA, a KU Leuven da
Bélgica (na 7.ª posição), é uma instituição
com quase 600 anos que mantém uma das
maiores organizações independentes de
pesquisa e desenvolvimento do planeta.
A universidade mais bem classificada na
Ásia é a Universidade de Ciência e Tecnologia
de Pohang, ou POSTECH (em
12.º lugar), uma instituição fundada em
1986 pela empresa siderúrgica sul-coreana
POSCO e conhecida por seus laços únicos
com a indústria.
Os Estados Unidos continuam a dominar
a lista da Reuters respeitante ao último
ano, com 46 universidades entre as 100
melhores. A Alemanha é o segundo país
com melhor desempenho, com nove universidades.
A França sobe para a terceira
posição, com oito universidades na lista.
Japão, Coreia do Sul e Reino Unido possuem
seis. A China tem quatro. A Holanda
e a Suíça têm três. Bélgica, Canadá, Israel
e Singapura têm duas e a Dinamarca uma.
O Médio Oriente possui duas. Não figuram
universidades africanas entre as 100
melhores localizadas, assim como não
constam universidades da América do Sul
ou da Oceânia. O ranking da Reuters não
exclui, contudo, do conceito de inovação
universidades que desenvolvam processos
criativos e disruptivos em determinadas
áreas. Classifica as instituições pela
sua capacidade de avaliação em geral, traduzida
em indicadores práticos como o
registo de patentes. b
A AMBIÇÃO DA ALU
A African Leadership University (ALU)
propõe-se desenvolver milhares de
líderes éticos e empresariais para África
e para o mundo. Assenta num projecto
educativo orientado para o aluno com
vista a formar pessoas com capacidade
de aprenderem, ágeis e que se adaptam
a um mundo em constante mudança.
A instituição, que tem como reitora
(chancellor) Graça Machel, está presente
fisicamente no Ruanda e nas Maurícias.
Na sua filosofia, a ALU centra-se no
desenvolvimento das aptidões
requeridas no século xxi, como a
capacidade de liderança, a iniciativa
empreendedora, a capacidade de
identificar e avaliar uma situação, a
resiliência às adversidades, o espírito
crítico, o conhecimento das audiências
com que comunicam, a capacidade para
gerir projectos complexos, tendo deles
mais do que uma única perspectiva. Em
Outubro de 2015 abriu, nas Maurícias,
com 173 alunos, o campus inaugural da
ALU, o African Leadership College (ALC).
No Ruanda, a ALU abriu as portas do
seu campo universitário, localizado no
coração da capital do país, em Setembro
de 2017, a mais de 300 estudantes.
março 2020 | 95