Projecto de Decreto-Lei TNI e TNAIPDC ... - Segurança Social
Projecto de Decreto-Lei TNI e TNAIPDC ... - Segurança Social
Projecto de Decreto-Lei TNI e TNAIPDC ... - Segurança Social
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
TABELA NACIONAL DE INCAPACIDADES<br />
E) Graus <strong>de</strong> incapacida<strong>de</strong> clínico-funcional. - Na atribuição da incapacida<strong>de</strong> clínico-funcional<br />
consi<strong>de</strong>ram-se quatro graus, que vão discriminados a seguir. Para cada grupo foram atribuídos<br />
limites superiores e inferiores <strong>de</strong> incapacida<strong>de</strong>.<br />
Em cada caso o índice a atribuir <strong>de</strong>verá estar contido nos limites <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminado grau e basear-se-á<br />
na gravida<strong>de</strong> do défice funcional respiratório, conjugado com a importância das outras variáveis<br />
médicas. Ressalvam-se as situações referidas na alínea B), em que outras variáveis médicas po<strong>de</strong>m<br />
corrigir os valores atribuídos pelas alterações da função respiratória e ser reparadas por valor do grau<br />
seguinte, quando for <strong>de</strong>vidamente justificado.<br />
Os chamados «factores correctores», difíceis <strong>de</strong> quantificar, servem para corrigir os valores base<br />
atribuídos como grau <strong>de</strong> incapacida<strong>de</strong> clínico-funcional, conforme escala que se segue, no sentido do<br />
mínimo ou do máximo da zona <strong>de</strong> variação do respectivo grau.<br />
Portanto, a ausência ou insignificância <strong>de</strong>stas variáveis médicas inclinarão a IPP a atribuir para o<br />
valor menor dos limites do grau a atribuir e a predominância das mesmas variáveis inclinarão no<br />
sentido do limite maior do respectivo grau.<br />
Quando, por excepção, alguma das variáveis médicas, só por si, <strong>de</strong>terminar a atribuição <strong>de</strong> IPP<br />
parcial, esta somar-se-á à IPP base atribuída por incapacida<strong>de</strong> clínico-funcional. Esta soma faz-se<br />
sempre segundo o princípio da capacida<strong>de</strong> restante.<br />
Em qualquer dos casos, <strong>de</strong> soma ou <strong>de</strong> correcção, o valor final nunca ultrapassará o limite máximo<br />
previsto para o respectivo grau <strong>de</strong> incapacida<strong>de</strong> clínico-funcional, salvo o caso das situações<br />
referidas na alínea B), quando for <strong>de</strong>vidamente justificado.<br />
Tabela <strong>de</strong> incapacida<strong>de</strong>s (a corrigir por outras variáveis médicas na zona <strong>de</strong> variação dos<br />
Grau I - Função respiratória:<br />
Capacida<strong>de</strong> vital forçada (CVF) >-80%;<br />
coeficientes <strong>de</strong> cada grau)<br />
Volume expiratório máximo no 1.° segundo (VEMS) >-8 0%;<br />
Débitos expiratórios máximos (DEM) :<br />
DEM 50>60%60% 70%;<br />
Difusão do CO > 70%; PaO2 > 75 mmHg;<br />
PaCO2 < 45 mmHg;<br />
Hiper-reactivida<strong>de</strong> brônquica positiva (IPP resultante da conjugação dos diversos<br />
factores) ..…………………………………...…………………...………….……....………….….. 0,05-0,15<br />
www.seg-social.pt<br />
Pág. 88/172