19.04.2013 Views

Prosa - Academia Brasileira de Letras

Prosa - Academia Brasileira de Letras

Prosa - Academia Brasileira de Letras

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Arnaldo Niskier<br />

Josué Montello, na mesma noite, ao recepcioná-lo, realçou:<br />

“Quando vos candidatastes à <strong>Aca<strong>de</strong>mia</strong>, visastes à sucessão <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong><br />

escritor, que foi também um gran<strong>de</strong> político, mas na verda<strong>de</strong> tínheis<br />

também outra intenção – a <strong>de</strong> fazer voltar às glórias <strong>de</strong> nossa terra a Ca<strong>de</strong>ira<br />

aqui fundada por nosso conterrâneo Graça Aranha e que hoje vos<br />

pertence, com o aplauso e o júbilo <strong>de</strong> todos nós.”<br />

A chegada à <strong>Aca<strong>de</strong>mia</strong> <strong>Brasileira</strong> <strong>de</strong> <strong>Letras</strong> era mais um capítulo na trajetória<br />

ascen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> José Sarney. Aliás, a Casa que teve entre seus fundadores<br />

escritores <strong>de</strong> renome como Machado <strong>de</strong> Assis e Lúcio <strong>de</strong> Mendonça sempre<br />

flertou com o estado do Maranhão. Basta uma pequena pesquisa para saber<br />

que, quando foi criada, a <strong>Aca<strong>de</strong>mia</strong> abrigou cinco maranhenses entre os seus<br />

40 membros: Raimundo Correia, Coelho Neto, Aluísio Azevedo, Graça Aranha<br />

e Artur Azevedo. Isso correspon<strong>de</strong> a mais <strong>de</strong> 10%, um número expressivo.<br />

Da mesma forma, são cinco os patronos maranhenses, a saber: A<strong>de</strong>lino<br />

Fontoura, Gonçalves Dias, João Francisco Lisboa, Joaquim Serra e Teófilo<br />

Dias <strong>de</strong> Mesquita. Sem esquecer dos também maranhenses Sotero dos Reis e<br />

Odorico Men<strong>de</strong>s, que são patronos dos sócios-correspon<strong>de</strong>ntes.<br />

De 1897 até nossos dias, além dos maranhenses pioneiros, a <strong>Aca<strong>de</strong>mia</strong><br />

<strong>Brasileira</strong> <strong>de</strong> <strong>Letras</strong> abrigou Humberto <strong>de</strong> Campos, Odylo Costa, filho, Viriato<br />

Correia, Josué Montello e, é claro, José Sarney.<br />

Além da <strong>Aca<strong>de</strong>mia</strong> <strong>Brasileira</strong> <strong>de</strong> <strong>Letras</strong> e da <strong>Aca<strong>de</strong>mia</strong> Maranhense <strong>de</strong> <strong>Letras</strong>,<br />

José Sarney é membro do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão,<br />

da <strong>Aca<strong>de</strong>mia</strong> Brasiliense <strong>de</strong> <strong>Letras</strong> e da <strong>Aca<strong>de</strong>mia</strong> das Ciências <strong>de</strong> Lisboa,<br />

além <strong>de</strong> ser Doutor Honoris Causa da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Coimbra (1986).<br />

<br />

Solidarieda<strong>de</strong>, marca registrada<br />

A disposição <strong>de</strong> José Sarney em colaborar com manifestações culturais e<br />

ajudar os amigos vem <strong>de</strong> muitos anos. Po<strong>de</strong>mos confirmá-la num <strong>de</strong>poimento<br />

<strong>de</strong> Josué Montello que registrou em seu livro Diário do entar<strong>de</strong>cer. Por ocasião<br />

72

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!