Avaliação das propriedades gelificantes e emulsionantes de ...
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Materiais e métodos<br />
3.2.2.3. Humida<strong>de</strong><br />
A <strong>de</strong>terminação da humida<strong>de</strong> <strong>das</strong> amostras <strong>de</strong> “serradura”, <strong>de</strong> proteína recuperada, <strong>de</strong> proteína<br />
recuperada liofilizada e <strong>de</strong> isolados proteicos <strong>de</strong> ervilha foi efectuada por diferença <strong>de</strong> peso <strong>de</strong><br />
acordo com o procedimento técnico/analítico utilizado no IPIMAR, baseado na norma<br />
portuguesa NP 2282 (2009) (método gravimétrico em estuda a 105 ºC).<br />
3.2.2.4. Cinza total<br />
O doseamento da cinza total <strong>das</strong> amostras <strong>de</strong> “serradura”, <strong>de</strong> proteína recuperada, <strong>de</strong> proteína<br />
recuperada liofilizada e <strong>de</strong> isolados proteicos <strong>de</strong> ervilha foi realizado por mineralização a 550 ºC<br />
em mufla, segundo o procedimento técnico/analítico utilizado no IPIMAR, baseado na norma<br />
portuguesa NP 2032 (2009).<br />
3.3.2. Géis alimentares<br />
3.3.2.1. Preparação dos géis<br />
O procedimento para a preparação dos géis tipo kamaboko com as proteínas recupera<strong>das</strong> da<br />
serradura <strong>de</strong> pescada e as proteínas <strong>de</strong> ervilha realizou-se do modo seguidamente <strong>de</strong>scrito.<br />
Inicialmente pesaram-se as diferentes quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> proteína <strong>de</strong> pescada e <strong>de</strong> ervilha, para as<br />
diferentes proporções a estudar, bem como os restantes ingredientes, como a água e o sal,<br />
essenciais para a formação dos géis. Em todos os ensaios, o teor total <strong>de</strong> humida<strong>de</strong> foi fixado<br />
em 77,5 %, o teor total <strong>de</strong> proteína em 20 % e o <strong>de</strong> sal em 2,5%. As percentagens relativas <strong>das</strong><br />
proteínas recupera<strong>das</strong> <strong>de</strong> pescada (PRP) e <strong>das</strong> proteínas <strong>de</strong> ervilha (PE) nas diferentes misturas<br />
foram as seguintes: 20 % <strong>de</strong> proteína <strong>de</strong> ervilha (100PE); 16% <strong>de</strong> proteína <strong>de</strong> ervilha + 4 % <strong>de</strong><br />
proteína recuperada <strong>de</strong> pescada (80PE+20PRS); 10 % <strong>de</strong> proteína <strong>de</strong> ervilha + 10 % <strong>de</strong> proteína<br />
recuperada <strong>de</strong> pescada (50PE+50PRS); 4 % <strong>de</strong> proteína <strong>de</strong> ervilha + 16 % <strong>de</strong> proteína<br />
recuperada <strong>de</strong> pescada (20PE+80PRS); 20 % <strong>de</strong> proteína recuperada <strong>de</strong> pescada (100PRP).<br />
Proce<strong>de</strong>u-se <strong>de</strong> seguida à homogeneização em agitador com barra magnética <strong>das</strong> proteínas <strong>de</strong><br />
pescada e <strong>de</strong> ervilha, juntamente com a água e o sal. Esta pasta ficou a hidratar durante 30 min.<br />
O pH da mesma foi então ajustado a um valor <strong>de</strong> 7,0, medido por potenciómetro, com<br />
bicarbonato <strong>de</strong> sódio e seguidamente colocada em 3 frascos <strong>de</strong> vidro cilíndricos (altura: 5 cm;<br />
diâmetro: 4 cm), que foram colocados num banho-maria a 90 ºC durante 30 min.<br />
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