Avaliação das propriedades gelificantes e emulsionantes de ...
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Materiais e métodos<br />
como foi recomendado por Franco et al (1998b) para o caso <strong>de</strong> emulsões <strong>de</strong> isolados proteicos<br />
<strong>de</strong> ervilha.<br />
3.2.5. Preparação dos “molhos para salada”<br />
As emulsões óleo-em-água “molhos pra salada” foram prepara<strong>das</strong> com 65 % (w/w) <strong>de</strong> óleo<br />
vegetal, 29,8 % (w/w) <strong>de</strong> água <strong>de</strong>stilada e 3 % (w/w) <strong>de</strong> proteína, 1% (w/w) <strong>de</strong> cloreto <strong>de</strong> sódio<br />
(NaCl), 0,7 % (w/w) <strong>de</strong> ácido cítrico e 0,5 % (w/w) <strong>de</strong> vinagre. Foram estuda<strong>das</strong> as duas<br />
misturas que apresentaram parâmetros <strong>de</strong> textura semelhantes aos <strong>das</strong> maioneses comerciais<br />
(Raymundo, 1999): 0,6 % (w/w) <strong>de</strong> proteína <strong>de</strong> ervilha + 2,4 (w/w) % proteína <strong>de</strong> pescada e 1,5<br />
% (w/w) <strong>de</strong> proteína <strong>de</strong> ervilha + 1,5 % <strong>de</strong> proteína <strong>de</strong> pescada. Após a preparação <strong>de</strong>sta<br />
formulação, juntou-se 0,5 g <strong>de</strong> ervas “provence”a cada uma <strong>das</strong> misturas. Estas ervas<br />
“provence” são uma mistura francesa <strong>de</strong> ervas tais como tomilho, alecrim, segurelha, oregãos e<br />
alfazema. Este conjunto <strong>de</strong> ervas foi apenas adicionado nas emulsões utiliza<strong>das</strong> para a avaliação<br />
sensorial (às emulsões utliza<strong>das</strong> para a avaliação <strong>das</strong> <strong>proprieda<strong>de</strong>s</strong> <strong>de</strong> cor, textura e <strong>proprieda<strong>de</strong>s</strong><br />
viscoelásticas não foram adiciona<strong>das</strong> ervas “provence”).<br />
As misturas proteicas foram dispersas na água sob agitação magnética, durante 30 minutos à<br />
temperatura ambiente. A emulsificação foi realizada a 13,000 rpm durante 5 min, usando um<br />
homogeneizador Ultra Torrax T-25 (IKA, Alemanha). As emulsões foram coloca<strong>das</strong> em<br />
recipientes <strong>de</strong> plástico, com 5 cm <strong>de</strong> diâmetro e 7 cm <strong>de</strong> altura, a uma temperatura <strong>de</strong> 4 ºC<br />
durante 6 h.<br />
3.2.5.1. Análise sensorial<br />
A análise sensorial consistiu na avaliação <strong>de</strong> uma ou várias caraterísticas <strong>de</strong> um alimento por<br />
apreciação direta.<br />
A avaliação sensorial <strong>das</strong> emulsões <strong>das</strong> misturas <strong>de</strong> proteínas enriqueci<strong>das</strong> com ervas<br />
“provence” foi realizada por 12 provadores não treinados e para tal utilizou-se uma folha <strong>de</strong><br />
prova, adaptada <strong>de</strong> Raymundo (1999), com uma escala <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 0 a 10 (Anexo 2). A<br />
análise sensorial foi efectuada após cerca <strong>de</strong> 7 horas <strong>de</strong> refrigeração após a preparação <strong>das</strong><br />
emulsões. Utilizou-se um código formado por uma letra (A e B) para cada uma <strong>das</strong> 2 emulsões<br />
em estudo. As duas amostras foram apresenta<strong>das</strong> em pequenos recipientes <strong>de</strong> plástico, cada um<br />
com a respetiva i<strong>de</strong>ntificação: A (correspondia à emulsão da mistura 50PE+50PRP) e B<br />
(correspondia à emulsão da mistura 20PE+80PRP) (figura 7) e foram prova<strong>das</strong> aleatoriamente.<br />
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