Avaliação das propriedades gelificantes e emulsionantes de ...
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Resultados e discussão<br />
Durante o aquecimento, verifica-se um <strong>de</strong>créscimo inicial do valor <strong>de</strong> G’ até à temperatura <strong>de</strong><br />
cerca <strong>de</strong> 75 ºC, nas misturas <strong>de</strong> 100PE, 80PE+20PRP e 50PE+50PRP. Nestas 3 misturas e após<br />
esta temperatura, o <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> G´ torna-se ainda mais acentuado. Nas outras misturas<br />
(20PE+80PRP e 100PRP) ocorre um <strong>de</strong>créscimo acentuado no valor <strong>de</strong> G’ até cerca dos 35 ºC e<br />
a partir <strong>de</strong>sta temperatura regista-se um ligeiro aumento do valor <strong>de</strong> G’ até cerca dos 50 º C.<br />
Des<strong>de</strong> esta temperatura e até aos 90 ºC o valor <strong>de</strong> G’ manteve-se praticamente constante.<br />
Os valores dos módulos G’ e G’’ são mais elevados à medida que a percentagem <strong>de</strong> PE diminui<br />
nas misturas e consequentemente a percentagem <strong>de</strong> PPR aumenta.<br />
Pires et al. (2012) estudaram as <strong>proprieda<strong>de</strong>s</strong> reológicas <strong>de</strong> proteínas recupera<strong>das</strong> <strong>de</strong><br />
subprodutos <strong>de</strong> pescada secas com diferentes percentagens <strong>de</strong> proteína (17,5 %, 10 % e 5 %) e<br />
obtiveram curvas <strong>de</strong> aquecimento semelhantes às obti<strong>das</strong> neste estudo com a mistura 100PRP.<br />
A curva <strong>de</strong> aquecimento correspon<strong>de</strong>nte à mistura 100PRP apresenta um comportamento típico<br />
<strong>das</strong> proteínas miofibrilares, uma vez que se regista uma diminuição acentuada do valor <strong>de</strong> G’ até<br />
uma temperatura <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 35 ºC, seguida <strong>de</strong> um aumento do mesmo à medida que a<br />
temperatura aumenta. Este comportamento vai sendo atenuado à medida que se adicionam na<br />
mistura as proteínas <strong>de</strong> ervilha. Este comportamento do módulo <strong>de</strong> conservação típico <strong>das</strong><br />
proteínas miofibrilares foi também verificado por outros autores como Romero et al. (2009). No<br />
início do tratamento térmico (T