04.07.2014 Views

download completo - SET - USP

download completo - SET - USP

download completo - SET - USP

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Efetividade do cobrimento em pilares encamisados com CAR<br />

3<br />

de seções quadradas e retangulares. Uma camisa de concreto, com 25 mm de espessura, foi moldada<br />

de modo a envolver o pilar original e a armadura de reforço. O concreto aplicado foi de<br />

aproximadamente 60 Mpa, significativamente superior à do concreto do pilar original, para evidenciar o<br />

comportamento diferenciado da camada de cobrimento. Após o reforço com concreto armado, os<br />

pilares passaram a ter as dimensões apresentadas na Fig.1.<br />

Ao=176,71 cm^2<br />

A/Ao=1,78<br />

Ao=166,41 cm^2<br />

A/Ao=1,89<br />

Ao=153,52 cm^2<br />

A/Ao=2,03<br />

Figura 1 – Seção transversal dos pilares após o encamisamento com concreto armado.<br />

4 RESULTADOS OBTIDOS<br />

Na apresentação dos resultados, utiliza-se a seguinte nomenclatura: X mn, onde X pode ser<br />

C, Q ou R, para seção transversal circular, quadrada ou retangular, respectivamente; m pode ser 0 ou<br />

1 para os pilares originais encamisados apenas com concreto armado ou com concreto armado e uma<br />

camada de PRFC, respectivamente; n pode ser 1 ou 2, que é o exemplar, já que foram ensaiados 2<br />

exemplares para cada configuração. Para os pilares originais utiliza-se apenas PO-Xn, sendo o PO<br />

significando pilar original e o X e n com os mesmos significados anteriores. A seguir apresenta-se<br />

separadamente os resultados dos pilares ensaiados de e da estimativa teórica do comportamento<br />

tensão – deformação de acordo com a forma da seção transversal.<br />

Pode-se observar nos diagramas tensão deformação referentes aos pilares sem o<br />

encamisamento adicional com PRFC que a resistência dos pilares, determinada analiticamente,<br />

independente da forma da seção transversal, é superior à obtida nos ensaios, e que suas<br />

correspondentes deformações são menores que as experimentais. A explicação que se dá para este<br />

fato é que a simples somatória das resistências do núcleo confinado, da armadura longitudinal e do<br />

cobrimento não é válida. Neste caso, a somatória simples das componentes da resistência do pilar, as<br />

quais foram calculadas considerando-se a colaboração plena do cobrimento, não correspondem à<br />

realidade. Já a previsão teórica do trecho descendente destes mesmos diagramas forneceram bons<br />

resultados, principalmente no caso dos pilares de seção transversal quadrada e retangular, o que já<br />

era de se esperar, visto que o modelo de cálculo utilizado foi feito com base em resultados de ensaios<br />

de pilares com estas seções.<br />

Analisando agora os pilares que receberam o confinamento adicional da camisa de PRFC,<br />

percebe-se que no caso dos pilares circulares a previsão analitica forneceu bons resultados, o que<br />

indica que reafirma a hipótese de que o cobrimento de concreto não colabora plenamente na<br />

resistência do pilar reforçado se este não estiver confinado, como acontece no no caso da utilização<br />

da camisa de PRFC. Já nos pilares de seção transversal quadrada e principalmente retangular,<br />

aprevisão analítica do comportamento dos pilares encamisados também com PRFC não forneceu<br />

bons resultados por causa da superestimativa da resistencia do conjunto sem a camisa de PRFC, pois<br />

o efeito de arqueamento das pressões de confinamento nestes casos, é maior e portanto a área não<br />

efetivamente confinada é maior e consequentemente a colaboração do cobrimento de concreto na<br />

capacidade resistente do pilar reforçado é menor.<br />

Cadernos de Engenharia de Estruturas, São Carlos, v. 11, n. 53, p. 1-5, 2009

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!