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Marcela Novischi Kataoka & Ana Lúcia Homce de Cresce El Debs<br />
continuidade ao pilar misto. Os protótipos simularão ligações com pilares intermediários, sendo<br />
composto, cada um dos modelos, por um pilar misto e duas vigas em balanço.<br />
Os métodos de fixação das barras de continuidade que serão utilizados nos protótipos são a<br />
soldagem e ancoragem mecânica por meio de luvas rosqueadas. A comparação das taxas de<br />
armadura das lajes será realizada para 1% e 1,5% e para ser utilizado como referência, também será<br />
ensaiado um protótipo sem a presença da laje, tido neste trabalho como o modelo piloto.<br />
Para que todos esses parâmetros sejam analisados será estudado um total de quatro<br />
protótipos: um piloto, dois protótipos com laje armada com 1%, sendo que um possuirá a armadura de<br />
continuidade ancorada ao pilar por meio de luvas e outro por meio de solda. Já para a comparação<br />
entre as taxas de armadura, será produzido um protótipo com laje armada com 1,5% e barras de<br />
continuidade ancoradas ao pilar por meio de luvas.<br />
2 METODOLOGIA<br />
A metodologia de desenvolvimento dessa pesquisa é dividida em duas partes principais: parte<br />
teórica e parte experimental.<br />
A parte teórica compreende as etapas de revisão bibliográfica e análise numérica. A revisão<br />
bibliográfica permite a discussão de vários aspectos referentes aos estudos já realizados em diversas<br />
instituições do mundo sobre o assunto ligações mistas, contribuindo para a obtenção de subsídios<br />
para a análise e entendimento do comportamento das ligações em estudo no presente trabalho. A<br />
análise numérica compõe uma parte importante, pois a partir dela é possível prever o comportamento<br />
dos modelos.<br />
A parte experimental engloba o desenvolvimento de um esquema de ensaio que satisfaça as<br />
necessidades da pesquisa de acordo com os recursos disponíveis, bem como o dimensionamento,<br />
produção e montagem dos protótipos antes dos ensaios propriamente ditos.<br />
Os protótipos serão submetidos a forças cíclicas reversíveis, causando na ligação momentos<br />
positivos e negativos.<br />
3 DESENVOLVIMENTO<br />
No momento o trabalho se encontra na fase experimental, aguardando a liberação do<br />
laboratório para a realização dos ensaios. Já foram realizadas análises numéricas preliminares para a<br />
previsão do comportamento dos protótipos, assim como, também foi realizada a previsão do momento<br />
resistente das ligações por meio de método analítico para comparação e validação dos resultados.<br />
3.1 Programa experimental<br />
Para a definição da ligação a ser estudada neste trabalho foram levados em consideração<br />
muitos aspectos que influenciam na viabilidade do projeto e no andamento da pesquisa. De acordo<br />
com a revisão bibliográfica realizada, muitos estudos mostraram que a melhor e mais resistente seção<br />
transversal para ser utilizada em pilares mistos preenchidos é a circular, mas também se verificou que<br />
a o processo construtivo da ligação com este tipo de pilar é muito mais complicado, devido a sua<br />
geometria.<br />
Pensando nisso e também na continuidade das pesquisas realizadas pelo Departamento de<br />
Engenharia de Estruturas da Escola de Engenharia de São Carlos, optou-se por utilizar pilares se<br />
seção transversal quadrada e ligações com chapa de topo e parafusos passantes como em DE<br />
NARDIN (2003). Este tipo de ligação é muito utilizado em todo mundo e tido como adequado para a<br />
Cadernos de Engenharia de Estruturas, São Carlos, v. 11, n. 53, p. 87-92, 2009