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Um modelo para projeto ótimo baseado em confiabilidade aplicado a vigas em concreto armado<br />

147<br />

Assim, a formulação final do problema pode ser apresentada da seguinte forma:<br />

Minimizar: C ( pk<br />

) = bw<br />

( p1 + d' ) Cc<br />

+ ( p2<br />

+ p3<br />

) ρ<br />

sCs<br />

+ [ bw<br />

+ 2( p1<br />

+ d'<br />

)] C<br />

f<br />

Sujeito à:<br />

1( pk<br />

) = 0,68bw<br />

p1<br />

fcd<br />

β<br />

x<br />

+ p3<br />

f<br />

yd<br />

− p2<br />

f<br />

yd<br />

= 0<br />

2 2<br />

2( pk<br />

) = 0,408bw<br />

p1<br />

fcd<br />

β<br />

x<br />

+ p3<br />

f<br />

yd<br />

( p1β<br />

x<br />

− d'<br />

) + p2<br />

f<br />

yd<br />

( p1<br />

− p1β<br />

x<br />

)<br />

3( pk<br />

) = ρac<br />

p1<br />

− p3<br />

− p2<br />

≥ 0<br />

4( pk<br />

) = mp2<br />

− p3<br />

≥ 0<br />

2<br />

2<br />

2<br />

( p ) = a + a p + a p + a p + a p + a p + a p − β ≥ 0<br />

h<br />

h<br />

g<br />

g<br />

g<br />

5<br />

k<br />

0<br />

1<br />

3<br />

2<br />

3<br />

3<br />

2<br />

4<br />

2<br />

3<br />

1<br />

4<br />

1<br />

a<br />

− M<br />

d<br />

= 0<br />

(1)<br />

onde C(p k ) é a função custo por metro de viga, b w é a largura da seção transversal, d’ é a distância do<br />

centro da armadura comprimida até a face da seção, ρ s é a massa específica do aço, C c é o custo do<br />

concreto por unidade de volume, C s é o custo da armadura por unidade de massa, C f é o custo da<br />

fôrma por unidade de área, f cd é a resistência de cálculo à compressão do concreto, f yd é a resistência<br />

de cálculo à tração do aço, β x é a posição adimensional da linha neutra, ρ ac é a porcentagem máxima<br />

de armadura permitida na seção transversal adotada em 4%, m = 0,5 para limitar a quantidade de<br />

armadura comprimida em no máximo 50% da armadura tracionada e M d é o momento solicitante de<br />

cálculo. As variáveis otimizadas são: p 1 = altura útil da seção, p 2 = área da armadura de tração, p 3 =<br />

área da armadura de compressão.<br />

A restrição de confiabilidade dada por g 5 é obtida a partir do RSM. O ponto ótimo é<br />

posicionado como o centro do plano de experiência escolhido. São dadas pequenas variações nas<br />

variáveis de otimização, gerando um conjunto de pontos do plano. Para cada ponto gerado desse<br />

plano, realiza-se uma análise completa de confiabilidade, de modo que o vetor de respostas para a<br />

regressão por mínimos quadrados é o vetor formado pelos índices de confiabilidade obtidos para cada<br />

ponto do plano de experiência. Após isso, a regressão é realizada, obtendo-se uma função polinomial<br />

de segundo grau sem termos cruzados na forma de uma superfície de confiabilidade-alvo, onde β a é o<br />

valor do índice de confiabilidade-alvo e os a i são os coeficientes obtidos na regressão da superfície.<br />

O problema de otimização definido na Eq. (1) foi resolvido aplicando-se a rotina DNCONF da<br />

biblioteca matemática IMSL do Compaq Visual Fortran 6.6. Essa rotina foi proposta por Schittkowski<br />

(1986) e usa um método de Programação Seqüencial Quadrática (SQP).<br />

4 RESULTADOS OBTIDOS OU ESPERADOS<br />

O modelo foi testado em uma viga biapoiada isostática submetida a duas cargas concentradas<br />

nos terços do vão, conforme mostra a Figura 2. O objetivo da análise é dimensionar a viga<br />

considerando o modelo proposto de RBDO para os casos de comportamento elástico-linear e nãolinear<br />

dos materiais, com índice de confiabilidade-alvo de 4,0.<br />

A armadura de cisalhamento é dimensionada após a obtenção da configuração ótima da viga.<br />

A largura da viga foi mantida constante no valor de 12cm. As variáveis aleatórias utilizadas na análise<br />

de confiabilidade foram a resistência do concreto (média = 27MPa e coeficiente de variação = 15%) e<br />

a resistência do aço (média = 500MPa e coeficiente de variação = 8%), ambas com distribuição<br />

normal e independentes. Com relação à parte mecânica do modelo, a viga foi discretizada em 6<br />

elementos finitos de mesmo comprimento, com 6 pontos de Gauss no comprimento de cada elemento<br />

e 20 na altura.<br />

Cadernos de Engenharia de Estruturas, São Carlos, v. 11, n. 53, p. 145-149, 2009

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