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182<br />

Robenson Luiz Minski & Humberto Breves Coda<br />

e atualizada. Aqui neste trabalho foi utilizado a descrição Lagrangiana total, como em outras<br />

formulações encontradas nos artigos de Surana (1983) e Schulz & Filippou (1990).<br />

Uma outra formulação não linear de destaque é a formulação de cinemática exata que pode<br />

ser encontrada em diversas produções, como os artigos de Reissner (1973), Simo et al. (1986) e<br />

Wriggres & Simo (1990), sendo estes baseados na teoria não linear de vigas de Reissner. Deve-se<br />

comentar que a formulação aqui utilizada se enquadra nesta categoria, sendo o tratamento da não<br />

linearidade geométrica da estrutura baseada numa formulação posicional (Método dos Elementos<br />

Finitos Posicional – MEF Posicional), apresentado em Coda (2004) e Coda & Geco (2004) para<br />

problemas estáticos. Já os problemas dinâmicos tiveram embasamento em um algoritmo desenvolvido<br />

por meio de uma família de integradores temporais de Newmark, aplicado em Greco & Coda (2006).<br />

O comportamento do contorno em problemas dinâmicos com impacto, pode ser solucionado<br />

conhecido método dos multiplicadores de Lagrange utilizado nos artigos de Simo et al. (1985), Nour-<br />

Omid & Wriggers (1986), sendo este o método empregado neste trabalho.<br />

A primeira dificuldade no desenvolvimento de algoritmos para problemas de contato/impacto é<br />

determinar a ocorrência do mesmo. O trabalho apresentado a seguir pode ser enquadrado na técnica<br />

“master-slave”, onde cria-se uma superfície adicional ao anteparo rígido delimitando uma região que<br />

servirá de apoio na determinação do contato.<br />

2 FORMULAÇÃO NÃO LINEAR GEOMÉTRICA (MEF - POSICIONAL)<br />

A formulação do (MEF-Posicional) para problemas de pórticos planos, utiliza o Princípio da<br />

Mínima Energia Potencial Total, e tem como parâmetros nodais, para um elemento com aproximação<br />

l<br />

geométrica qualquer, as posições Y e giro θ , para cada nó l e direção i .<br />

l<br />

i<br />

Para um problema estrutural associado com um sistema de referencia fixo, o funcional de<br />

energia potencial total, pode ser escrito como a composição da energia de deformação total U , a<br />

energia potencial das forças conservativas (externas) aplicadas P e a energia cinética K , como<br />

segue:<br />

Π = U e<br />

− P + K<br />

(1)<br />

A forma integral da energia de deformação é escrita como a integral da energia de deformação<br />

específica u<br />

e em V<br />

0 (volume inicial), expressa por:<br />

1<br />

U<br />

e<br />

= ∫ uedV0<br />

= ∫ EijCijkl<br />

EkldV0<br />

(2)<br />

2<br />

onde<br />

V0<br />

V0<br />

A energia potencial das forças externas é escrita como:<br />

P = F Y i i<br />

(3)<br />

Y<br />

i representa o conjunto de parâmetros nodais (posições e giros), posicionados onde atuam as<br />

F<br />

i , na direção i . Nota-se que esta energia pode ser diferente de zero na configuração inicial.<br />

forças<br />

A energia cinética é dada por:<br />

K<br />

1<br />

=<br />

0Y Y<br />

∫ ρ<br />

i idV<br />

0<br />

2<br />

(4)<br />

V0<br />

onde Y i é a velocidade e ρ<br />

0<br />

a densidade de massa no volume inicial.<br />

Para a resolução do impacto através do multiplicador de Lagrange uma parcela adicional<br />

C<br />

aparece no funcional de energia total Π , dada por:<br />

e<br />

Cadernos de Engenharia de Estruturas, São Carlos, v. 11, n. 53, p. 181-185, 2009

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