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Inserção de laminados de PRFC em ligações viga-pilar de um de pórtico de concreto<br />

65<br />

3.3 Confecção dos modelos<br />

Os pilares e vigas foram concretados em formas de madeira compensada resinada. Na base<br />

da armadura dos pilares, foi soldada uma chapa metálica, parte integrante do dispositivo de fixação do<br />

modelo a base de reação do laboratório para obtenção da condição de engaste. Após a desforma, os<br />

pilares foram fixados a base de reação do laboratório. Colocaram-se as almofadas de apoio com um<br />

furo para introdução do chumbador e em seguida apoiou-se a vigas nos consolos dos pilares. Por fim,<br />

grauteou-se o espaço entre pilar e viga e a folga do chumbador em relação ao furo na viga. Desta<br />

forma o modelo ficou pronto para as duas primeira etapas de carregamento.<br />

Após a fissuração da viga, realizaram-se entalhes, com uso de ferramenta elétrica com dois<br />

discos de corte, nas laterais do modelo. Os entalhes foram preenchidos com resina. Aplicou-se resina<br />

no laminado limpo e introduziu-se o laminado no entalhe. Deu-se acabamento com espátula.<br />

3.4 Instrumentação, configuração e execução do ensaio<br />

Para a instrumentação externa, utilizaram-se clinômetros e transdutores de deslocamento,<br />

usados na determinação das rotações, e um transdutor para a obtenção da flecha. Extensômetros<br />

foram colado ao concreto aproximadamente a meio vão no bordo comprimido da viga. Para a<br />

instrumentação interna, utilizaram-se extensômetros colados nas armaduras e também nos laminados<br />

nas seções em que se julgava que haveriam as maiores solicitações.<br />

O carregamento foi aplicado nos terços médios da viga (Figura 2) sob controle de<br />

deslocamento do pistão. No pórtico com ligações articuladas, foram empregados dois ciclos de<br />

carregamento e descarregamento. No primeiro, atingiu-se uma força aplicada de 41 kN e no segundo<br />

56 kN. Neste ponto, verificava-se claramente a fissuração na região central do bordo tracionado da<br />

viga e a separação na interface entre graute e concreto nas ligações. Com o modelo descarregado,<br />

promoveu-se o reforço da ligação pela colagem de laminados. Após o endurecimento da resina, o<br />

modelo foi submetido a carregamento sob a mesma configuração do anterior. Realizou-se um ciclo de<br />

carregamento e descarregamento em que se atingiu a força de 56 kN. No carregamento subseqüente,<br />

o modelo foi levado à ruptura.<br />

(a)<br />

Figura 2 – Modelo durante o ensaio: (a) Esquema de ensaio e posicionamento dos transdutores; (b)<br />

Posicionamento dos clinômetros e arrancamento de concreto na ruptura.<br />

(b)<br />

4 RESULTADOS OBTIDOS E ANÁLISES<br />

A ruptura do modelo se deu na região da ligação por arrancamento do laminado, que<br />

apresentava a deformação de 5,3‰, com uma porção de concreto aderida. Este tipo de arrancamento<br />

é descrito em De Lorenzis e Teng (2006) e pode estar relacionado a uma pequena distancia entre o<br />

reforço e a borda de concreto. Quanto a essa questão seguiu-se a orientação de Blaschko (2003) que<br />

aconselha 3cm. Contudo Kang et al. (2005) afirmam que essa distancia deve ser de 4 cm. Contribuiu<br />

Cadernos de Engenharia de Estruturas, São Carlos, v. 11, n. 53, p. 63-67, 2009

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