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142<br />

Ana Paula Ferreira Ramos & João Batista de Paiva<br />

comparados com outros disponíveis na literatura e com os obtidos através de uma formulação que<br />

considera o solo como um sólido tridimensional de dimensões finitas.<br />

2 METODOLOGIA<br />

A maior parte dos programas computacionais, de cada elemento estrutural, necessários para<br />

o desenvolvimento deste trabalho, já se encontra desenvolvida por outros autores. Estes elementos<br />

estruturais encontram-se, em sua maioria, programados separadamente. No Presente Trabalho<br />

acoplam-se esses elementos estruturais, já programados, bem como o solo, de forma a ser possível<br />

uma análise conjunta de toda a estrutura de um edifício, juntamente com a sua fundação, composta<br />

por estacas, e a reação do solo, decorrente de toda esta sobrecarga estrutural.<br />

3 DESENVOLVIMENTO<br />

3.1 Edifício<br />

O edifício será modelado em teoria de primeira ordem, via método dos elementos finitos, com<br />

elementos de barras para os pilares e as vigas e, com elementos de cascas para as lajes. O elemento<br />

de casca utilizado é o elemento plano de casca desenvolvido em MESQUITA (1998), onde se acopla o<br />

elemento de placa DKT, que pode ser visto em BATOZ et al (1980), com o elemento de membrana,<br />

que neste caso será utilizado o elemento advindo da formulação livre, proposto em BERGAN &<br />

FELIPPA (1985) e BERGAN & FELIPPA (1986).<br />

3.2 Placa/solo<br />

O solo será representado via equações integrais e considerando um meio contínuo semi-infinito<br />

utilizando a solução fundamental de Mindlin. No caso de solos estratificados e com camadas rígidas<br />

será utilizada a formulação de STEINBRENNER (POULOS (1967)).<br />

A interação do edifício com o solo poderá ser feita mediante a utilização de uma placa de<br />

fundação estaqueada ou através de blocos de estacas.<br />

Para o solo serão escritas então as equações integrais para os deslocamentos u, v e w dos<br />

pontos nodais dos elementos de contorno do meio contínuo, resultando em um sistema de equações<br />

lineares em função da reação do solo nos pontos das células da interface placa-solo.<br />

A placa será modelada via método dos elementos finitos resultando em um sistema de<br />

equações lineares também em função da reação nodal do solo. Será, então, eliminado nestes dois<br />

sistemas de equações a reação do solo, obtendo-se assim um sistema para análise do problema<br />

placa-solo. Após a resolução do sistema de equações, as tensões e os deslocamentos no solo e os<br />

momentos fletores na placa poderão ser obtidos.<br />

3.3 Estacas/blocos de estacas<br />

As estacas serão modeladas via método dos elementos finitos e sua influência no solo será<br />

suposta como uma linha de carga. As estacas poderão ser verticais ou inclinadas. As estacas poderão<br />

estar solicitadas por forças horizontais, verticais e momentos fletores aplicados em seu topo. Os<br />

blocos serão representados por uma placa de rigidez muito grande. Embora para o cálculo das<br />

tensões no bloco este modelo não seja adequado, ele é muito conveniente do ponto de vista de se<br />

elaborar um programa para esta análise. Caso se pretenda analisar as tensões e deformações<br />

internas no bloco, o mesmo poderá ser analisado com elementos finitos tridimensionais, usando as<br />

reações obtidas na analise simplificada como dados de entrada.<br />

Cadernos de Engenharia de Estruturas, São Carlos, v. 11, n. 53, p. 141-144, 2009

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