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10<br />

Bruna Catoia, Libânio Miranda Pinheiro & Marcelo de Araujo Ferreira<br />

Reação no apoio (kN)<br />

210<br />

180<br />

150<br />

120<br />

90<br />

60<br />

30<br />

Sem capa Com capa e tela Com capa e fibra<br />

Reação no apoio (kN)<br />

210<br />

180<br />

150<br />

120<br />

90<br />

60<br />

30<br />

Sem capa<br />

4 Alvéolos<br />

preenchidos<br />

2 Alvéolos<br />

preenchidos<br />

0<br />

0 3 6 9 12 15 18 21 24<br />

Deslocamento vertical (mm)<br />

0<br />

0 3 6 9 12 15 18 21 24<br />

Deslocamento vertical (mm)<br />

(a)<br />

(b)<br />

Figura 2 – Valores experimentais da reação no apoio versus deslocamento.<br />

Tabela 1 – Comparação entre os valores obtidos nos ensaios de cisalhamento e os valores teóricos calculados a<br />

partir da FIB (2000)<br />

Descrição dos modelos V u,exp (kN) V Rk (kN) V Rd1 (kN) V S,Max (kN) λ<br />

Laje sem capa 119,98 102,66 81,68 58,34 2,06<br />

Laje com capa e tela soldada 164,27 125,28 100,36 71,69 2,29<br />

Laje com capa e fibras metálicas 200,98 125,28 100,36 71,69 2,80<br />

Laje com dois alvéolos preenchidos 170,21 157,27 120,83 86,31 1,97<br />

Laje com quatro alvéolos preenchidos 179,78 211,71 159,82 114,16 1,57<br />

V u.exp – valor médio de ruptura por cisalhamento nos ensaios; V Rk – valor característico de resistência ao<br />

cisalhamento; V Rd1 – valor de projeto da resistência ao cisalhamento; V S,max – cisalhamento máximo de serviço;<br />

λ = V u,exp / V S,max<br />

A seguir, são mostradas algumas configurações de fissuração observadas durante o ensaio<br />

ao cisalhamento, das peças sem capa que sofreram interferência mais significativa de outros<br />

mecanismos, tais como flexão e torção (Figura 3a e b). Para lajes com capa e tela esses efeitos foram<br />

menos significativos (Figura 3c e d).<br />

(a) (b) (c) (d)<br />

Figura 3 – Configuração de fissuração (a) e (b) unidades sem capa, (c) e (d) unidades com capa.<br />

No caso das lajes sem capa, os resultados experimentais foram superiores à resistência<br />

última estimada, sendo que um modelo rompeu por mecanismo combinado de cisalhamento e torção.<br />

No caso das lajes com capa (com tela e com fibra metálica), observou-se que os resultados<br />

experimentais foram bem superiores aos estimados teoricamente. Acredita-se que este fato ocorreu<br />

devido à mudança de mecanismo de ruptura, em razão do aumento da altura da laje, ficando mais<br />

próximo ao mecanismo de ruptura por cisalhamento puro, em que a tensão principal de tração na<br />

nervura excedeu a resistência de tração do concreto. Entretanto, observa-se que, se por um lado a<br />

capacidade resistente ao cisalhamento aumentou, houve uma redução da ductilidade da peça.<br />

Os resultados apresentaram uma boa aproximação para o caso do preenchimento com dois<br />

alvéolos. Porém, não se conseguiu o mesmo resultado para o caso com quatro alvéolos preenchidos,<br />

Cadernos de Engenharia de Estruturas, São Carlos, v. 11, n. 53, p. 7-11, 2009

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