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Vibrações em passarelas de madeira<br />
83<br />
Medidas em (cm)<br />
Pranchas<br />
Parafusos de rosca soberba<br />
h<br />
H<br />
Guarda-corpo<br />
Pranchas<br />
b = 150 e 200 cm<br />
18<br />
Vigas<br />
b = 150 e 200 cm<br />
18<br />
20<br />
1,5<br />
L = 500 - 3500 cm<br />
Seção transversal<br />
Tabuleiro<br />
Figura 2 – Seção transversal e tabuleiro das passarelas de madeira com quatro vigas.<br />
Após a definição das dimensões dos elementos estruturais das passarelas de madeira, a partir<br />
do dimensionamento para forças estáticas, fez-se a avaliação dinâmica das mesmas. Em um primeiro<br />
momento foi tomado o módulo de elasticidade efetivo E c0,ef para o calculo da primeira frequência<br />
natural e acelerações nas direções vertical e lateral das passarelas de madeira com duas e quatro<br />
vigas. Em um segundo momento foi tomado o módulo de elasticidade médio E c0,m para o calculo da<br />
primeira frequência natural e acelerações nas direções vertical e lateral das passarelas de madeira<br />
com duas e quatro vigas.<br />
4 RESULTADOS<br />
Os resultados obtidos teoricamente permitiram comprovar que as passarelas de madeira com<br />
vãos superiores a 10 m começaram a apresentar problemas de vibrações excessivas devido as<br />
frequências naturais serem abaixo dos limites estabelecidos em normas.<br />
Os cálculos teóricos realizados em passarelas de madeira biapoiadas de duas e quatro vigas<br />
comprovaram que as acelerações que foram calculadas por meio da norma européia atual são<br />
próximas ou em alguns casos até maiores do que as acelerações calculadas pelos demais códigos<br />
normativos e sugestões dadas pelos pesquisadores.<br />
A partir dos resultados das análises teóricas observou-se que existe grande probabilidade de<br />
ocorrência de desconforto para os usuários devido as acelerações obtidas acima dos limites<br />
estabelecidos em normas, e isso ocorreu tanto nos cálculos que utilizaram os valores de módulos de<br />
elasticidade efetivo E c0,ef , quanto nos cálculos que utilizaram o módulo de elasticidade médio E c0,m .<br />
5 CONCLUSÕES<br />
Nos estudos realizados até o momento foi possível identificar que o Eurocode 5 – Parte 2<br />
(2004) apresenta uma formulação simplificada em relação ao Eurocode 5 – Parte 2 (1995), pois toma<br />
apenas o caso das passarelas de madeira biapoiadas não levando em consideração o caso de<br />
passarelas com vãos contínuos.<br />
Eurocode 5 – Parte 2 (2004) não apresenta uma formulação que possibilite a obtenção do<br />
valor das acelerações nas direções vertical e lateral para outros tipos de sistema estrutural como<br />
Cadernos de Engenharia de Estruturas, São Carlos, v. 11, n. 53, p. 81-85, 2009