84 Pedro Gutemberg de Alcântara Segundinho & Antonio Alves Dias apresentava o código anterior por meio da introdução de uma força com variação no tempo ao longo da estrutura. No entanto, apresenta sugestões para o calculo de acelerações tomando um grupo distinto de 13 pedestres e outra para o caso de acelerações devido a uma multidão que pode ser calculada em função da área da passarela. Os critérios referentes às acelerações limites para as direções vertical e lateral foram mantidos conforme o Eurocode 5 – Parte 2 (1995) e foi possível identificar que esses foram ultrapassados durante a análise teórica. O código normativo atual apresenta uma maior evolução em relação aos demais, pois apresenta uma formulação referente ao calculo do valor da aceleração na direção vertical que leva em conta o caso de pessoas correndo sobre as passarelas de madeira. Como sugestão acredita-se que a formulação do Eurocode 5 – Parte 2 (2004) pode ser inserida na norma de madeiras e estruturas de madeira NBR 7190 (1997), tendo em vista que a sua formulação pode ser qualificada de fácil aplicação e porque tender a ser mais abrangente nos movimento, e restritiva do que as demais normas e sugestões de pesquisadores. 6 AGRADECIMENTOS Ao CNPq, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - Brasil, pelo apoio financeiro concedido na forma de bolsa (Doutorado) e taxa de bancada. 7 REFERÊNCIAS AMERICAN ASSOCIATION OF SATATE HIGHWAY AND TRANSPORTATION OFFICIALS. AASHTO: Guide specifications for design of pedestrian bridges. USA, aug., 1997. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7190: Projeto de estruturas de madeira. São Paulo, 107 p., 1997. BRITISH STANDARDS. BS5400: Steel, Concrete and Composite Bridges: Specification for Loads, Part 2, Appendix C, 1978. BRO 2004. Publikation 2004:56: Vägverkets allmänna tekniska beskrivning för nybyggande och förbättring av broar, Svensk Byggtjänst, Stockholm, Sverige, 2004. COMITÉ EURO-INTERNATIONAL DU BÉTON. CEB-FIP: Bulletin d’information, n. 209, England, London, aug. 1993. EUROPEAN COMMITTE OF STANDARDIZATION. EUROCODE 5: Design of timber structures, Part 2, Bridges. UK, London, 45 p, 1993. EUROPEAN COMMITTE OF STANDARDIZATION. EUROCODE 5: Design of timber structures, Part 2, Bridges. Brussels, 29 p, 2004. GRUNDMANN, H.; KREUNZINGER, H.; SCHNEIDER, M. Dynamic calculations of footbridges. Bauingenieur, v. 68, n. 5, p. 215-225, 1993. Cadernos de Engenharia de Estruturas, São Carlos, v. 11, n. 53, p. 81-85, 2009
Vibrações em passarelas de madeira 85 INTERNATIONAL ORGANISATION FOR STANDARDIZATION. ISO 10137: Bases for design of structures – Serviceability of buildings and walkways against vibration. Geneve, 32 p, 1992. ONTARIO HIGHWAY BRIDGE DESIGN CODE. OHBDC: Ministry of transportation and communications – Highway engineering division, 3. ed., Ontario, Canada, 1991. PIMENTEL, R. L.; FERNANDES, H. M. B. A simplified formulation for vibration serviceability of footbridges. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON THE DESIGN AND DYNAMIC BEHAVIOUR OF FOOTBRIDGES. Proceedings… Paris, France, p. 20-22, nov. 2002. RAINER, J. H.; PERNICA, G.; ALLEN, D. E. Dynamic loading and response of footbridges. Canadian Journal of Civil Engineering, v. 15, n. 1, p. 66-71, 1988. SWISS NORM. SIA 160: Effects of loads on structures, 1989. Cadernos de Engenharia de Estruturas, São Carlos, v. 11, n. 53, p. 81-85, 2009