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58<br />

Sandra Freire de Almeida & João Bento de Hanai<br />

ensaios de vibração podem representar uma vantagem na obtenção dos valores de deformabilidade,<br />

pois podem ser realizados em situações de serviço, e como o comportamento dinâmico do sistema é<br />

direcionado pelas propriedades dos elementos que o compõe, os resultados refletem as alterações<br />

das condições de vínculo.<br />

As ligações entre os elementos pré-moldados usualmente apresentam comportamento semirígido<br />

(ligações deformáveis e que permitem transmissão de esforços), porém o valor real da rigidez é<br />

de difícil avaliação experimental. Portanto, métodos para a determinação da rigidez de ligações em<br />

situações de serviço podem se tornar uma alternativa para a análise do comportamento real da<br />

estrutura e para a comparação com hipóteses e modelos de cálculo utilizados no projeto, inclusive<br />

com monitoramento ao longo do tempo, ou até para a previsão do comportamento futuro da estrutura<br />

a partir do estado de danificação atual.<br />

Neste trabalho são apresentadas sucintamente as séries de ensaios estudadas. Em todos os<br />

casos, buscou-se a consolidação de uma metodologia experimental dinâmica para obter a rigidez da<br />

ligação, diretamente com os sinais medidos por acelerômetros piezoelétricos.<br />

2 METODOLOGIA<br />

A primeira etapa da investigação experimental consistiu na realização de ensaios piloto para<br />

avaliar os procedimentos experimentais em modelos de estruturas, incluindo a verificação das<br />

condições de contorno adequadas e dos equipamentos existentes no Laboratório de Estruturas (LE-<br />

<strong>SET</strong>-EESC). Os ensaios-piloto foram desenvolvidos em parceria com outras pesquisas:<br />

1) Ensaios dinâmicos em 2 modelos em escala real, juntamente com Baldissera (2006): um com<br />

pilar intermediário e outro com pilar de extremidade (Figura 1a). Os ensaios e resultados<br />

obtidos foram descritos em Almeida et al (2006).<br />

2) Ensaios dinâmicos em seis modelos reduzidos, juntamente com Fonseca (2007), que avaliou<br />

o incremento de rigidez e resistência a momento fletor obtido pelo reforço com PRFC da<br />

ligação viga-pilar pré-moldada (Figura 1b). Os ensaios e os resultados obtidos foram descritos<br />

em Almeida et al (2008).<br />

3) Ensaios dinâmicos em modelos de estrutura metálica, juntamente com o Engº William Bessa<br />

numa pesquisa em andamento no LE-EESC-<strong>USP</strong>. Foram ensaiadas ligações viga-pilar<br />

soldadas e parafusadas (Figura 2).<br />

A segunda etapa da investigação experimental, que está em andamento, consiste na<br />

realização de ensaios em modelos reduzidos de pórticos em concreto pré-moldado, compostos por<br />

dois pilares e uma viga, cuja ligação básica é composta por encaixe de dente e consolo, com uso de<br />

chumbador, almofada de apoio e graute. Há variação de alguns dispositivos de um modelo para outro<br />

(inserção de laminado de PRFC ou insertos soldados) e também ensaio de um pórtico monolítico para<br />

referência. As dimensões dos elementos foram reduzidas por um fator de escala 1:3. No item 3, são<br />

apresentados os dados do primeiro modelo ensaiado (Figura 4).<br />

Excitador<br />

eletromagnético<br />

Força estática aplicada pelo<br />

atuador servo- controlado ou<br />

pelo macaco hidráulico<br />

Dispositivos para distribuição<br />

do carregamento<br />

Célula de carga<br />

dinâmica<br />

Pontos de instrumentação<br />

dinâmica (acelerômetros)<br />

1 2 3 4<br />

9<br />

11<br />

10<br />

12<br />

(a)<br />

(b)<br />

5 6<br />

7 8<br />

45<br />

45 230 185 185 230<br />

Base da máquina de ensaio<br />

Figura 1 – Ensaios-piloto: (a) Modelo em escala real; (b) Modelo em escala reduzida.<br />

Cadernos de Engenharia de Estruturas, São Carlos, v. 11, n. 53, p. 57-61, 2009

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