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o fenômeno da compaixão na ética de arthur schopenhauer - FaJe

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5 – CONCLUSÃO<br />

O objetivo primordial <strong>de</strong> nossa pesquisa foi apresentar a fonte e a origem do<br />

significado moral <strong>da</strong>s ações huma<strong>na</strong>s no âmbito <strong>da</strong> filosofia <strong>de</strong> Arthur Schopenhauer, com<br />

ênfase no sentimento <strong>da</strong> compaixão. Como objetivos secundários, buscamos i<strong>de</strong>ntificar o<br />

momento histórico por ele vivido; suas críticas às concepções morais anteriores; os pontos <strong>de</strong><br />

concordância e discordância entre a ética <strong>de</strong> Schopenhauer e suas bases.<br />

No capítulo dois, partimos <strong>de</strong> uma análise do contexto histórico vivido por<br />

Schopenhauer – Romantismo –, que nos possibilitou i<strong>de</strong>ntificar as influências sofri<strong>da</strong>s por ele,<br />

proporcio<strong>na</strong>ndo-nos uma compreensão <strong>de</strong> seu perfil, caráter e principais conceitos, para um<br />

melhor entendimento <strong>de</strong> sua filosofia.<br />

Ain<strong>da</strong> no mesmo capítulo, a consi<strong>de</strong>ração <strong>da</strong>s críticas teci<strong>da</strong>s por ele às concepções<br />

morais anteriores nos mostrou sua <strong>de</strong>scrença quanto à fun<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> morali<strong>da</strong><strong>de</strong> direcio<strong>na</strong><strong>da</strong><br />

para a felici<strong>da</strong><strong>de</strong> e para a virtu<strong>de</strong>. Do mesmo modo, foi revela<strong>da</strong> a sua <strong>de</strong>scrença para com a<br />

morali<strong>da</strong><strong>de</strong> teológica e a kantia<strong>na</strong>, associa<strong>da</strong> ao “<strong>de</strong>ver”. Tais críticas, principalmente no que<br />

tange às direcio<strong>na</strong><strong>da</strong>s a Kant, serviram <strong>de</strong> base para i<strong>de</strong>ntificar seu ponto <strong>de</strong> parti<strong>da</strong> em sua<br />

fun<strong>da</strong>mentação <strong>da</strong> moral.<br />

No capítulo três, que trata <strong>da</strong> fun<strong>da</strong>mentação <strong>da</strong> moral em Schopenhauer,<br />

direcio<strong>na</strong>mos a atenção para duas <strong>de</strong> suas obras: O mundo como vonta<strong>de</strong> e como<br />

representação e Sobre o fun<strong>da</strong>mento <strong>da</strong> moral. Nesta última, mostramos que Schopenhauer,<br />

partindo <strong>de</strong> uma crítica à fun<strong>da</strong>mentação <strong>da</strong> moral em Kant, apresenta sua fun<strong>da</strong>mentação que<br />

se assenta no pronunciamento oriental Tat Tvam Asi – Isto és tu. Em O Mundo,<br />

Schopenhauer, trabalhando com a idéia <strong>de</strong> um pensamento único, expresso pelo axioma<br />

segundo o qual o mundo é minha representação, também fun<strong>da</strong>menta sua ética no preceito Tat<br />

Tvam Asi.<br />

Neste caso po<strong>de</strong>mos constatar uma coerência em Arthur Schopenhauer <strong>na</strong><br />

fun<strong>da</strong>mentação <strong>de</strong> sua ética, pois vinte e um anos se passaram entre o lançamento <strong>de</strong> sua obra<br />

prima O mundo como vonta<strong>de</strong> e representação e sua apresentação perante a Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> Real<br />

Di<strong>na</strong>marquesa.<br />

No capítulo quatro, visando melhor entendimento do fenômeno <strong>da</strong> compaixão em<br />

nossa pesquisa, procuramos i<strong>de</strong>ntificar como concebe Schopenhauer tal sentimento.<br />

Procuramos também i<strong>de</strong>ntificar qual seria o Oriente <strong>de</strong> Arthur Schopenhauer e a<strong>na</strong>lisamos as<br />

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