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certificação de competências profissionais - Organização ...

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30CERTIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIAS PROFISSIONAISDISCUSSÕESe) Embora existam inúmeras experiências em curso em diversos países, <strong>de</strong>vemosconsi<strong>de</strong>rar <strong>de</strong> forma explícita o marco institucional brasileiro noqual a <strong>certificação</strong> existe ou que po<strong>de</strong>rá vir a se transformar aqui no país.Além disso, convém sublinhar que a montagem e manutenção dos gran<strong>de</strong>ssistemas <strong>de</strong> <strong>certificação</strong> <strong>de</strong> que se tem notícia são extremamente custosos.f) A experiência analisada sugere que o sucesso <strong>de</strong> mecanismos <strong>de</strong> <strong>certificação</strong><strong>de</strong>pen<strong>de</strong> menos do grau <strong>de</strong> uniformida<strong>de</strong> ou <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminadas característicastécnicas do que do valor <strong>de</strong> mercado dos certificados. Ele <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> dacredibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mercado dos certificados e do espectro <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>sque os certificados abrem para os seus portadores. Daí a importância <strong>de</strong> umenfoque setorial e da li<strong>de</strong>rança do setor produtivo, bem como da participaçãodos trabalhadores, sem os quais ficam comprometidas as melhores intenções.g) Embora os três atores mais relevantes - empregadores, empregados e governo- tenham papéis importantes a <strong>de</strong>sempenhar, o grau <strong>de</strong> sua participação<strong>de</strong> cada um varia <strong>de</strong> acordo com as circunstâncias e os setores envolvidos.Ao governo, sobretudo no estágio incipiente em que se encontram oconceito e as práticas <strong>de</strong> <strong>certificação</strong> ocupacional no país, <strong>de</strong>veria caber opapel <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar setores e ocupações promissores e <strong>de</strong> estimular e fomentara criação <strong>de</strong> mecanismos <strong>de</strong> <strong>certificação</strong>, inclusive através do financiamento<strong>de</strong> iniciativas <strong>de</strong> <strong>certificação</strong> e dos custos da própria<strong>certificação</strong> individual, acoplado ou não à formação e qualificação profissional.h) Os mecanismos <strong>de</strong> equivalência, que possibilitam passar da educação formalpara a não formal e vice-versa, <strong>de</strong>vem atentar para dois cuidados especiais.De um lado <strong>de</strong>vem assegurar a obtenção <strong>de</strong> equivalências sem préjulgarou tornar rígida a forma <strong>de</strong> obtenção <strong>de</strong> conhecimentos. Por outrolado, <strong>de</strong>vem abster-se <strong>de</strong> estabelecer normas que prejudiquem a flexibilida<strong>de</strong>necessária ao trabalho das agências <strong>de</strong> formação, cuja lógica <strong>de</strong> organizaçãoe <strong>de</strong> trabalho difere da lógica das instituições acadêmicas, com asquais se procura a equivalência. A elevada burocratização e normatização<strong>de</strong>sses critérios po<strong>de</strong> comprometer os próprios objetivos da equivalência eelevar os custos da provisão <strong>de</strong> cursos para instituições e indivíduos.i) Finalmente, dada a diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> situações e a escassez <strong>de</strong> recursos, osparticipantes consi<strong>de</strong>ram essencial que, ao mesmo tempo em que se promovaminiciativas <strong>de</strong> <strong>certificação</strong> em áreas promissoras, sejam estabelecidoscritérios que permitam o acompanhamento, a troca <strong>de</strong> experiências, aavaliação e a eventual articulação <strong>de</strong> novas iniciativas com as iniciativas jáexistentes, <strong>de</strong> forma a se <strong>de</strong>senvolver, progressivamente, uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong>

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