certificação de competências profissionais - Organização ...
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86CERTIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIAS PROFISSIONAISDISCUSSÕESculda<strong>de</strong>s associadas com a educação baseada em objetivos. Quando os professoresforam chamados a implementar as mudanças, não havia dinheiropara treiná-los.)• A cúpula da representação industrial está raramente em contato com a vastamaioria <strong>de</strong> pequenos empresários, que parecem conhecer pouco do queestá se passando. Daí, o apoio da cúpula não é suficiente para assegurar queas reformas sejam entendidas e aceitas pela indústria no sentido amplo.• Tentativas <strong>de</strong> criar um sistema nacional parecem trazer regulamentaçõesque, paradoxalmente, impe<strong>de</strong>m a inovação que as reformas procuram alimentar.Há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> regulamentação para assegurar a qualida<strong>de</strong>, masa mágica é fazer isso da maneira mais simples possível.• Usar o novo sistema para tentar reduzir o <strong>de</strong>semprego po<strong>de</strong> levar à confusão,pois a F. P. tem objetivos mais amplos.• É perigoso isolar as reformas no nível educacional médio. Enquanto não épossível reformar todas as coisas ao mesmo tempo, há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> assegurarque os outros setores não se <strong>de</strong>senvolvam <strong>de</strong> maneira a contradizeros objetivos do processo <strong>de</strong> reforma.• A educação para competência é vista com <strong>de</strong>sconfiança por muitos educadores,que sentem medo <strong>de</strong> per<strong>de</strong>r o controle sobre os conteúdos curriculares.O sistema alemãoNa Alemanha existe o mo<strong>de</strong>lo dual, em que a formação profissional correem paralelo à formação acadêmica. A gran<strong>de</strong> maioria dos jovens, após terminaremos estudos escolares, freqüentam uma formação profissional <strong>de</strong> tempointegral com duração <strong>de</strong> 3 anos a 3 anos e meio.A questão das <strong>competências</strong> surge, na Alemanha, na década <strong>de</strong> 70, a partirda diretriz do Conselho <strong>de</strong> Formação Profissional, on<strong>de</strong> se menciona, <strong>de</strong> umamaneira muito genérica, que a competência do aprendiz é um dos objetivosdos processos <strong>de</strong> aprendizagem. A partir <strong>de</strong>ssa época, as empresas procuraramincorporar essa noção, para se a<strong>de</strong>quarem às mudanças ocorridas no sistemaprodutivo. A legislação alemã obriga as empresas a ministrarem a qualificação<strong>de</strong> acordo com as diretrizes estabelecidas pelo governo. O Conselhotambém exige que se acrescentem a competência humana e sócio-política aosprocessos <strong>de</strong> aprendizagem, integrados com a competência técnica.Em meados da década <strong>de</strong> 80, foi proposto o conceito <strong>de</strong> qualificações fundamentais,em virtu<strong>de</strong> dos levantamentos <strong>de</strong> mercado <strong>de</strong> trabalho indicaremque os conhecimentos técnicos e as <strong>de</strong>strezas <strong>profissionais</strong>, uma vez ministra-