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certificação de competências profissionais - Organização ...

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98CERTIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIAS PROFISSIONAISDISCUSSÕESdiscernimento e, do ponto <strong>de</strong> vista da empresa, é preciso garantir <strong>profissionais</strong>competentes, capazes <strong>de</strong> “pensar” por ela”. (ibi<strong>de</strong>m).O que <strong>de</strong>fine a competência, <strong>de</strong>ntro dos conhecimentos hoje reunidos e<strong>de</strong> acordo com a realida<strong>de</strong> da produção não massiva e do trabalho flexível, éantes <strong>de</strong> tudo a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mobilizar conhecimentos adquiridos e emoçõespara a tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões, para solucionar problemas inéditos econstruir o trabalho <strong>de</strong> forma criativa.Dessa forma, a metodologia <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> <strong>competências</strong>, embora tenhaque manter muitas similarida<strong>de</strong>s com a metodologia <strong>de</strong> análise ocupacional,não se reduz a levantar comportamentos padronizados e repetitivos, emboramuitas tarefas da produção industrial ainda permaneçam com essas características.As matrizes <strong>de</strong> tarefas ou funções que constituem os perfis, levantadosatravés da análise ocupacional, representam apenas paradigmas norteadores,em cima dos quais será feita a análise das <strong>competências</strong> – não enten<strong>de</strong>ndocompetência como o <strong>de</strong>sempenho final, mas como a capacida<strong>de</strong> e as condiçõesintelectuais e emocionais para exercer e atingir aquele <strong>de</strong>sempenhofinal.O projeto <strong>de</strong> certificações <strong>de</strong> competência não po<strong>de</strong> dispensar o levantamentodas matrizes <strong>de</strong> tarefas ou funções existentes no atual processo produtivonos mais diversos setores. Pelo contrário, um quadro bem organizado eclassificado do que se passa na ponta do setor produtivo é indispensável paranortear o planejamento das estratégias formativas necessárias e inferência das<strong>competências</strong> básicas, genéricas e específicas do trabalhador. Somente a partirdas matrizes <strong>de</strong> perfis ocupacionais <strong>de</strong>finidas em cada ramo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> eabrangendo famílias ocupacionais afins é que se po<strong>de</strong>rá inferir as <strong>competências</strong>necessárias ao <strong>de</strong>sempenho ótimo <strong>de</strong> tais ativida<strong>de</strong>s. Esse levantamento,tradicionalmente feito através das técnicas <strong>de</strong> análise ocupacional, hoje adotaoutras metodologias que levam em conta os processos internos da construçãodo conhecimento. Os programas <strong>de</strong> formação profissional, em geral, se encontramatualmente <strong>de</strong>fasados em relação ao conhecimento já acumulado nocampo da pedagogia e da neuro-psicologia da aprendizagem.F. Vargas, consultor do CINTERFOR, afirma: “No fundo, os novos programas<strong>de</strong> formação <strong>de</strong>vem conter transformações em sua estrutura, que ten<strong>de</strong>a ser <strong>de</strong> caráter modular, em seus conteúdos, que movam para conceitos <strong>de</strong>amplo espectro e <strong>de</strong> fortalecimento <strong>de</strong> princípios básicos e, finalmente, emsuas formas <strong>de</strong> entrega, que comportam novas estratégias pedagógicas para oprocesso <strong>de</strong> aprendizagem”. (14)(14) Vargas, F. - Documento <strong>de</strong> trabalho - CINTERFOR, pg 4, 1997.

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